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NY abrirá sob queda nas encomendas de bens duráveis

Alguns balanços de empresas com lucros em alta animam Wall Street, mas a queda acima do esperado das encomendas de bens duráveis contribui para esfriar o ânimo dos investidores

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,13%, o Nasdaq recuava 0,07% e o S&P 500 tinha ligeira alta de 0,03% (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 11h12.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quarta-feira sem rumo claro, de acordo com a sinalização dos índices futuros. Alguns balanços de empresas com lucros em alta, como Ford e Boeing, animam Wall Street, mas a queda acima do esperado das encomendas de bens duráveis em março contribui para esfriar o ânimo dos investidores.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,13%, o Nasdaq recuava 0,07% e o S&P 500 tinha ligeira alta de 0,03%.

O indicador mais esperado do dia foi divulgado nesta quarta-feira, 23, e veio pior do que o previsto. As encomendas de bens duráveis recuaram 5,7% em março, ante expectativa dos economistas de queda de 2,9%. As encomendas de aeronaves civis despencaram 48%.

O economista do RBC Capital Markets, Tom Porcelli, destaca que, ao contrário de fevereiro, as encomendas de aeronaves, sobretudo da Boeing, caíram e contribuíram para o recuo dos pedidos de bens duráveis.

Em fevereiro, os pedidos tiveram alta acima das previsões, de 4,3%, puxada, entre outros fatores, pelas encomendas de aeronaves civis, que avançaram 95%. Em março, a Boeing recebeu apenas 39 pedidos, 140 a menos do que registrou em fevereiro.

No noticiário corporativo, o dia está agitado com o anúncio de resultados trimestrais de grandes empresas, algumas antes e outras depois da abertura do mercado. Boeing, Ford, Whirlpool e Procter & Gamble já divulgaram seus números e a fabricante de jogos eletrônicos Zynga solta balanço no final da tarde.


Os papéis da Apple eram o destaque de queda no pré-mercado, recuando 3,1%. A empresa soltou resultados na terça-feira, 23, após o fechamento do mercado, mostrando queda no lucro.

Os analistas de tecnologia da BMO Capital Markets se mostraram preocupados com as margens menores da empresa, em meio à forte competição no mercado de celulares.

A Apple teve lucro de US$ 9,5 bilhões no primeiro trimestre, recuo de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A boa notícia para os acionistas é que a companhia aumentou em 15% a distribuição de dividendos.

Já os papéis da Boeing eram destaque de alta nesta manhã e subiam 3,4% no pré-mercado. A empresa anunciou aumento de 20% no lucro, para US$ 1,1 bilhão. A empresa reafirmou as projeções para 2013, nas quais prevê receitas entre US$ 82 bilhões e US$ 85 bilhões.

As ações da montadora Ford também subiam no pré-mercado, com ganho de 0,37%. A empresa divulgou hoje aumento de 15% no lucro, para US$ 1,61 bilhão, superando as estimativas dos analistas reunidas pela consultoria FactSet.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quarta-feira sem rumo claro, de acordo com a sinalização dos índices futuros. Alguns balanços de empresas com lucros em alta, como Ford e Boeing, animam Wall Street, mas a queda acima do esperado das encomendas de bens duráveis em março contribui para esfriar o ânimo dos investidores.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,13%, o Nasdaq recuava 0,07% e o S&P 500 tinha ligeira alta de 0,03%.

O indicador mais esperado do dia foi divulgado nesta quarta-feira, 23, e veio pior do que o previsto. As encomendas de bens duráveis recuaram 5,7% em março, ante expectativa dos economistas de queda de 2,9%. As encomendas de aeronaves civis despencaram 48%.

O economista do RBC Capital Markets, Tom Porcelli, destaca que, ao contrário de fevereiro, as encomendas de aeronaves, sobretudo da Boeing, caíram e contribuíram para o recuo dos pedidos de bens duráveis.

Em fevereiro, os pedidos tiveram alta acima das previsões, de 4,3%, puxada, entre outros fatores, pelas encomendas de aeronaves civis, que avançaram 95%. Em março, a Boeing recebeu apenas 39 pedidos, 140 a menos do que registrou em fevereiro.

No noticiário corporativo, o dia está agitado com o anúncio de resultados trimestrais de grandes empresas, algumas antes e outras depois da abertura do mercado. Boeing, Ford, Whirlpool e Procter & Gamble já divulgaram seus números e a fabricante de jogos eletrônicos Zynga solta balanço no final da tarde.


Os papéis da Apple eram o destaque de queda no pré-mercado, recuando 3,1%. A empresa soltou resultados na terça-feira, 23, após o fechamento do mercado, mostrando queda no lucro.

Os analistas de tecnologia da BMO Capital Markets se mostraram preocupados com as margens menores da empresa, em meio à forte competição no mercado de celulares.

A Apple teve lucro de US$ 9,5 bilhões no primeiro trimestre, recuo de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A boa notícia para os acionistas é que a companhia aumentou em 15% a distribuição de dividendos.

Já os papéis da Boeing eram destaque de alta nesta manhã e subiam 3,4% no pré-mercado. A empresa anunciou aumento de 20% no lucro, para US$ 1,1 bilhão. A empresa reafirmou as projeções para 2013, nas quais prevê receitas entre US$ 82 bilhões e US$ 85 bilhões.

As ações da montadora Ford também subiam no pré-mercado, com ganho de 0,37%. A empresa divulgou hoje aumento de 15% no lucro, para US$ 1,61 bilhão, superando as estimativas dos analistas reunidas pela consultoria FactSet.

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