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NY abre em alta modesta, à espera de Obama

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em alta modesta nesta sexta-feira, com investidores cautelosos, à espera do discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a economia do país, às 12h (de Brasília). As expectativas também estão em torno do encontro no final de semana dos presidentes dos […]

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2010 às 07h36.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em alta modesta nesta sexta-feira, com investidores cautelosos, à espera do discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a economia do país, às 12h (de Brasília). As expectativas também estão em torno do encontro no final de semana dos presidentes dos bancos centrais do mundo todo na Basileia, que devem chancelar o acordo conhecido como Basileia 3.

Às 10h34 (de Brasília), o Dow Jones tinha leve alta de 0,05% aos 10.419,17 pontos; o Nasdaq registrava estabilidade (-0,01) aos 2.235,57 pontos e o S&P 500 subia 0,06% para 1.104,85 pontos.

O tratado estabelece novas regras para garantir que os bancos tenham dinheiro suficiente para resistir a novas crises. Mas a notícia de que o Deutsche Bank pretende levantar US$ 11,4 bilhões (€ 9 bilhões) coloca os mercados em alerta, com receio de que o banco possa puxar a fila de outros vários bancos europeus que irão precisar de mais capital. "Isso reforça as preocupações sobre a saúde das instituições financeiras europeias", disse Veysel Taze, analista do banco Close Brothers Seydler, à CNBC.

Segundo a associação dos bancos alemães, os dez maiores bancos do país podem precisar de mais € 105 bilhões em capital e analistas estimam que bancos na Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda, Itália e França devem seguir os mesmos passos do Deutsche Bank. Entre os candidatos estariam o Crédit Agricole, o Société Générale e o Commerzbank.

Nos EUA, ainda que os números de ontem de auxílio-desemprego tenham sido melhores que o esperado, os sinais negativos continuam pesando mais na balança. O presidente do Fed (Federal Reserve, banco central americano) de St.Louis, James Bullard, disse ontem à rede de TV CNBC que a economia dos EUA só deve retornar a um crescimento "mais normal" no primeiro semestre de 2011. "O consenso que está se formando é de que teremos uma economia muito mais lenta na segunda metade deste ano. Mas ela irá reagir em 2011", avaliou Bullard.

Também hoje, saem os dados dos estoques e as vendas no atacado nos EUA, às 11h (de Brasília).

A Nokia anunciou o novo CEO da empresa, o canadense Stephen Elop, que era chefe da divisão de negócios da Microsoft.

A Texas Instruments apresentou seus últimos resultados, ontem depois do fechamento dos mercados, e estreitado suas estimativas para lucros e vendas no terceiro trimestre.

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