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NY abre em alta, à espera do Livro Bege do Fed

Por Danielle Chaves Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta quarta-feira em alta, enquanto os investidores aguardam o Livro Bege do Federal Reserve (Fed, banco central americano), embora as preocupações com os bancos europeus e a dívida soberana de países da Europa que predominaram no início do dia limitem os ganhos. Um […]

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2010 às 07h35.

Por Danielle Chaves

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta quarta-feira em alta, enquanto os investidores aguardam o Livro Bege do Federal Reserve (Fed, banco central americano), embora as preocupações com os bancos europeus e a dívida soberana de países da Europa que predominaram no início do dia limitem os ganhos. Um bem sucedido leilão de bônus pelo governo de Portugal ajudou a acalmar o nervosismo. Às 10h34 (de Brasília), o índice Dow Jones registrava alta de 0,31% aos 10.371,64 pontos; o Nasdaq subia 0,47% para 2.219,58 pontos e o S&P 500 tinha valorização de 0,31% aos 1.095,26 pontos.

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"Como os mercados estão muito concentrados no medo neste momento, qualquer pequena notícia positiva produz uma pequena volta do apetite por risco", comentou Mads Koefoed, estrategista do Saxo Bank. O governo português vendeu 661 milhões de euros (US$ 839 milhões) em dívida de três anos e 378 milhões de euros em papéis de 10 anos. A demanda foi sólida e o volume vendido ficou perto do teto da faixa pretendida, ajudando a melhorar o sentimento dos mercados.

Agora os investidores vão aguardar a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, prevista para as 15h (de Brasília), e os números sobre o crédito ao consumidor e os estoques de petróleo dos EUA.

O leilão português contrabalançou os indicadores fracos divulgados na Alemanha e os receios com relação à Europa. As exportações alemãs diminuíram em julho, enquanto a produção industrial subiu apenas 0,1%, menos do que o esperado. Além disso, pesaram sobre os mercados no começo da manhã as preocupações levantadas por uma reportagem publicada pelo Wall Street Journal no início desta semana, que afirmou que os testes de estresse feitos com os bancos europeus neste ano minimizou o volume de dívida de governos de alto risco que as instituições possuem.

Também colaborou para acalmar os investidores o relatório da petroleira britânica BP sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México. A companhia afirmou que "uma sequência de falhas envolvendo várias partes diferentes" levou à explosão e ao incêndio que mataram 11 pessoas e causaram o desastre ambiental no início deste ano. As ações da BP subiram, dando sustentação aos papéis de empresas de petróleo e gás.

Ainda no cenário corporativo, a Talbots informou que, embora tenha passado de prejuízo para lucro no segundo trimestre deste ano, suas vendas caíram no período. A varejista também reduziu sua meta de crescimento neste ano. As informações são da Dow Jones.

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