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No radar: Trump, Opep, restrições da Covid e o que move o mercado

Semana começa com definição de quadro eleitoral nos EUA, possíveis medidas restritivas no Reino Unido e no Japão por causa da pandemia e decisão sobre petróleo

Para condenar Trump, dois terços dos senadores teriam de aprovar o artigo de impeachment (Casa Branca/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2021 às 05h55.

Última atualização em 4 de janeiro de 2021 às 08h37.

Os mercados voltam a operar nesta segunda-feira, 4, depois do recesso de ano novo. A dúvida é saber qual o fôlego para a continuidade do rali nas bolsas americanas e brasileira depois de terem encerrado 2020 próximos de ou em níveis recordes.

Incertezas de curto prazo continuam no radar na primeira semana do ano. As atenções de investidores estarão voltadas para o desfecho das eleições americanas, com a definição da maioria no Senado e com a esperada ratificação -- na quarta -- da vitória de Joe Biden pelo Congresso. Veja a seguir os principais acontecimentos nesta segunda.

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Resistência republicana

O presidente Donald Trump e alguns aliados do Partido Republicano tentam derradeiras cartadas para reverter a derrota nas urnas em novembro para o democrata Joe Biden. Embora pareça improvável uma reviravolta, o tema dominou o noticiário no fim de semana, com a decisão de alguns senadores republicanos de se negar a reconhecer a vitória de Biden e a revelação de que Trump ligou para autoridades da Georgia para pressioná-las a "achar votos" que o levassem a vencer no estado.

A certificação da vitória de Biden nas eleições está prevista para quarta-feira, 6.

A segunda-feira será de campanha intensa no estado, na véspera do segundo turno de duas cadeiras para o Senado, que podem confirmar a manutenção da maioria republicana ou revelar uma mudança com comando democrata até 2022. Para que esta última alternativa se materialize, os democratas terão que levar as duas vagas, algo que as pesquisas indicam que pode acontecer. Trump e Biden são esperados no estado.

Segunda onda da pandemia

O governo japonês pode declarar neste início da semana estado de emergência por causa do aumento do número de casos de Covid-19. Tal decisão na terceira maior economia do mundo pode reforçar temores de que as medidas restritivas por causa da pandemia vão tornar a retomada da atividade mais lenta e gradual do que se estima.

No Reino Unido, o Partido Trabalhista pediu que o primeiro-ministro Boris Johnson volte a declarar lockdown por causa do avanço do número de casos, que ultrapassou a marca de 50.000 no domingo pelo sexto dia seguido. Nesta segunda, começa a vacinação com doses da que foi desenvolvida pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca.

Reunião da Opep+

Ministros dos maiores países produtores de petróleo do mundo realizam nesta segunda, de forma virtual, o seu primeiro encontro do ano para decidir se ampliam a produção em 500 mil barris diários para atender ao aumento da demanda e garantir mercado ou se esperam novos efeitos adversos da segunda onda da pandemia. A Rússia defende a primeira opção, enquanto a Arábia Saudita alega que é momento ainda de ser cauteloso.

Balança comercial do ano

A recuperação das cotações de commodities pode ser um dos destaques da divulgação do resultado da balança comercial brasileira em dezembro, pelo Ministério da Economia, às 15h. São dados que podem servir como atestado tanto da melhora das perspectivas de empresas exportadoras como Vale, Petrobras e siderúrgicas como do fortalecimento do real nos próximos meses, na medida em que se traduzam em ingresso de capital.

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