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No radar: recorde do Ibovespa, estímulos nos EUA e o que move o mercado

Bolsas europeias operam em alta; Ibovespa está a 0,34% do recorde nominal; nos EUA, Câmara aprova medida que amplia pagamento de auxílio

Faltando dois pregões para acabar o ano, a bolsa brasileira pode atingir maior pontuação histórica (Germano Lüders/Exame)

Faltando dois pregões para acabar o ano, a bolsa brasileira pode atingir maior pontuação histórica (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 29 de dezembro de 2020 às 06h39.

Para um ano com tantos sustos e tanta volatilidade, 2020 pode acabar da melhor forma para a bolsa brasileira. O Ibovespa não só recuperou as perdas da pandemia como está prestes a atingir a sua maior pontuação nominal (ou seja, sem descontar a inflação) histórica.

Mas não é só no Brasil que a euforia nos mercados está de volta. Na segunda, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq fecharam nas maiores pontuações da história. No Japão, o índice Nikkei 225 atingiu o maior nível em 30 anos.

Nos Estados Unidos, a Câmara aprovou na noite de segunda-feira, 28, um projeto para ampliar de 600 para 2.000 dólares o pagamento a americanos mais afetados pela crise provocada pela pandemia, o que pode significar um estímulo adicional para a economia.

As bolsas europeias operam nesta terça-feira, 29, em alta, enquanto os índices futuros nos EUA abriram a manhã em alta. Veja os desempenhos às 6h30 (de Brasília):

  • FTSE 100 (Londres): +2,36%
  • DAX (Frankfurt): +0,50%
  • CAC 40 (Paris): +0,58%
  • Nikkei 225 (Tóquio): +2,66%
  • Dow Jones futuro: +0,48%
  • S&P 500 futuro: +0,55%
  • Nasdaq futuro: +0,43%

Veja a seguir os principais acontecimentos desta terça-feira, 29:

Ibovespa perto de recorde

O principal índice da bolsa brasileira encerrou a segunda aos 119.123,70 pontos, ficando a uma alta de apenas 0,34% para superar a pontuação recorde de 119.527,63 pontos registrada em 23 de janeiro deste ano. Superar a marca teria um efeito simbólico para a bolsa em um ano em que ela chegou a cair quase 50%, para os 63 mil pontos, no fim de março, em meio às incertezas do impacto da covid-19.

Estímulos maiores nos EUA

Americanos impactados pela crise da covid-19 podem receber uma ajuda mais de duas vezes maior do que a esperada, de 2.000 dólares em vez dos 600 dólares originalmente aprovados. Para isso, basta que o Senado de maioria republicana dê o seu aval para a medida aprovada pela Câmara na segunda-feira. A medida significaria um impulso extra para o consumo e a retomada da maior economia do mundo, embora amplie o rombo fiscal no próximo ano.

Desemprego em outubro

O IBGE divulga as 9h os resultados da Pesquina Nacional por Amostra de Domicílios de outubro, a Pnad Contínua. Serão conhecidos os dados de desemprego nesse mês, bem como o ritmo de recuperação do mercado de trabalho.

Segunda onda na Europa

O avanço da vacinação na Europa contrasta com o aumento do número de casos e de pacientes internados em países do continente. Na segunda-feira, 28, o número de internações superou 20.400 no Reino Unido, acima da marca anterior de 19.000 registrados em abril.

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