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Nível do prêmio da dívida fecha porta do mercado para Espanha

A opinião é do ministro da Fazenda espanhol, Cristóbal Montoro

As declarações foram feitas dois dias antes de uma emissão de títulos a 10 anos, na qual o Tesouro espanhol espera captar entre um e dois bilhões de euros (Pedro Armestre/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 10h46.

Madri - O nível recorde do prêmio da dívida - o retorno extra que os investidores exigem para comprar títulos espanhóis em detrimento dos títulos alemães, mais seguros - mostra que o país não tem a porta aberta dos mercados, afirmou o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro.

"O que este prêmio da dívida está dizendo é que a Espanha não tem aberta a porta dos mercados e, portanto, o desafio é abrir a confiança destes mercados que, além de tudo, são nossos credores", disse Montoro em uma entrevista à rádio Onda Cero.

As declarações foram feitas dois dias antes de uma emissão de títulos a 10 anos, na qual o Tesouro espanhol espera captar entre um e dois bilhões de euros.

"O que este prêmio está dizendo é que como Estado, e em suma como Espanha, temos um problema na hora de acessar os mercados, no momento de refinanciar nossa dívida como país", completou Montoro.

Após o resgate histórico de 23,5 bilhões de euros solicitado em maio pelo Bankia, terceiro maior banco do país em ativos, a Espanha está no centro das preocupações da Eurozona, já que os investidores temem que não consiga cumprir por conta própria as obrigações financeiras e precise pedir ajuda externa.

O prêmio da dívida atingiu um nível recorde na semana passada de 548 pontos, antes de registrar uma leve queda. Nesta terça-feira estava em 523 pontos.

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Madri - O nível recorde do prêmio da dívida - o retorno extra que os investidores exigem para comprar títulos espanhóis em detrimento dos títulos alemães, mais seguros - mostra que o país não tem a porta aberta dos mercados, afirmou o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro.

"O que este prêmio da dívida está dizendo é que a Espanha não tem aberta a porta dos mercados e, portanto, o desafio é abrir a confiança destes mercados que, além de tudo, são nossos credores", disse Montoro em uma entrevista à rádio Onda Cero.

As declarações foram feitas dois dias antes de uma emissão de títulos a 10 anos, na qual o Tesouro espanhol espera captar entre um e dois bilhões de euros.

"O que este prêmio está dizendo é que como Estado, e em suma como Espanha, temos um problema na hora de acessar os mercados, no momento de refinanciar nossa dívida como país", completou Montoro.

Após o resgate histórico de 23,5 bilhões de euros solicitado em maio pelo Bankia, terceiro maior banco do país em ativos, a Espanha está no centro das preocupações da Eurozona, já que os investidores temem que não consiga cumprir por conta própria as obrigações financeiras e precise pedir ajuda externa.

O prêmio da dívida atingiu um nível recorde na semana passada de 548 pontos, antes de registrar uma leve queda. Nesta terça-feira estava em 523 pontos.

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