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Nikkei recua com queda do dólar e noticiário corporativo

A principal perda do dia ficou por conta das ações da Sony

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei recuou 0,9%, para 14.201,57 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 05h16.

Tóquio - O principal índice de ações da Bolsa de Tóquio fechou em baixa, pressionado pelo noticiário corporativo e por um dólar mais fraco. O índice Nikkei recuou 0,9%, para 14.201,57 pontos.

Por volta do mesmo horário, o dólar era negociado a 97,93 ienes, de 98,36 ienes no fim da tarde de ontem.

A principal perda do dia ficou por conta das ações da Sony, em baixa de 11%, após a empresa anunciar perdas maiores que o esperado para segundo trimestre do ano fiscal. A companhia foi prejudicada por uma fraca performance da divisão de filmes e eletrônicos e reduziu suas projeções de lucro para o restante do ano, de 50 bilhões de ienes para 30 bilhões de ienes.

No lado positivo, as ações do SoftBank subiram 3,4% depois de a empresa anunciar um crescimento de 44% no lucro líquido do trimestre de julho a setembro, para 156,65 bilhões de ienes. A linha final do balanço foi impulsionada pela forte demanda pelos iPhones da Apple. O presidente da empresa, Masayoshi Son, não forneceu metas de lucro para o ano, mas disse esperar um lucro operacional de pelo menos 1 trilhão de ienes no ano fiscal, que se encerra em março.

Os papéis da Sharp também subiram depois da divulgação do balanço trimestral. As ações subiram 1,0%, influenciadas por um lucro líquido de 13,6 bilhões de ienes, no seu primeiro lucro em oito trimestres.

Mesmo com um noticiário corporativo movimentado por relatórios trimestrais, a economia japonesa tem confundido os investidores. "A falta de clareza na política do governo, especialmente a 'terceira flecha' do primeiro-ministro Shinzo Abe, de reformas estruturais, parece ser um inibidor para o interesse do investidor estrangeiro", disse Smith.

Um diretor de negociações de ações em uma corretora estrangeira apontou que apesar de nomes individuais serem influenciados pelos seus resultados, na sessão de hoje o impacto acumulado do mercado de fato refletiu o sentimento geral. "Os participantes do mercado parecem contentes em comprar o que gostam e vender o que não gostam, mas grandes movimentos nos índices, pelo menos do exterior, são poucos", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Por volta do mesmo horário, o dólar era negociado a 97,93 ienes, de 98,36 ienes no fim da tarde de ontem.

A principal perda do dia ficou por conta das ações da Sony, em baixa de 11%, após a empresa anunciar perdas maiores que o esperado para segundo trimestre do ano fiscal. A companhia foi prejudicada por uma fraca performance da divisão de filmes e eletrônicos e reduziu suas projeções de lucro para o restante do ano, de 50 bilhões de ienes para 30 bilhões de ienes.

No lado positivo, as ações do SoftBank subiram 3,4% depois de a empresa anunciar um crescimento de 44% no lucro líquido do trimestre de julho a setembro, para 156,65 bilhões de ienes. A linha final do balanço foi impulsionada pela forte demanda pelos iPhones da Apple. O presidente da empresa, Masayoshi Son, não forneceu metas de lucro para o ano, mas disse esperar um lucro operacional de pelo menos 1 trilhão de ienes no ano fiscal, que se encerra em março.

Os papéis da Sharp também subiram depois da divulgação do balanço trimestral. As ações subiram 1,0%, influenciadas por um lucro líquido de 13,6 bilhões de ienes, no seu primeiro lucro em oito trimestres.

Mesmo com um noticiário corporativo movimentado por relatórios trimestrais, a economia japonesa tem confundido os investidores. "A falta de clareza na política do governo, especialmente a 'terceira flecha' do primeiro-ministro Shinzo Abe, de reformas estruturais, parece ser um inibidor para o interesse do investidor estrangeiro", disse Smith.

Um diretor de negociações de ações em uma corretora estrangeira apontou que apesar de nomes individuais serem influenciados pelos seus resultados, na sessão de hoje o impacto acumulado do mercado de fato refletiu o sentimento geral. "Os participantes do mercado parecem contentes em comprar o que gostam e vender o que não gostam, mas grandes movimentos nos índices, pelo menos do exterior, são poucos", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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