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Nikkei fecha em queda com realização de lucros

O dólar mais baixo também contribuiu para a queda

Bolsa de Tóquio: nesta quinta-feira, o índice Nikkei perdeu 0,3% e encerrou o pregão aos 14.387,27 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 06h18.

Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta quinta-feira, com realização de lucros e um dólar mais fraco. Segundo traders, os papéis devem sofrer uma certa consolidação, devido ao forte avanço nos últimos dias. Do fim de agosto até quarta-feira, o índice Nikkei havia subido 7,7%.

Nesta quinta-feira, o índice Nikkei perdeu 0,3% e encerrou o pregão aos 14.387,27 pontos, após o leve avanço de 1,71 ponto no dia anterior. Já o dólar estava mudando de mãos em 99,47 ienes por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, em comparação com 100,43 ienes no dia anterior.

O volume de negócios totalizou pouco menos de 2,6 bilhões de ações, superando a marca de 2,0 bilhões pela oitava sessão consecutiva. Contudo, o valor de todos os negócios somou apenas 1,74 trilhão de ienes - um forte indicador de um dia orientado principalmente por investidores de varejo.

"O entusiasmo sobre os Jogos Olímpicos de Verão de 2020 em Tóquio começou a perder força ontem e isso continuou hoje", disse o estrategista sênior de investimento Norihiro Fujito, do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities. O estrategista também destacou a realização de lucros em ações relacionados à construção que haviam avançando acentuadamente nos últimos dias.

Várias empreiteiras caíram novamente com realização de lucros após registrarem perdas na quarta-feira. A Kajima Corp caiu 0,5%, após a baixa de 3,3% na quarta-feira, enquanto a Takamatsu Construction Group perdeu 3,8%.

Por outro lado, as vendas no setor não foram gerais. A Asanuma Corp terminou estável, após garantir um ganho líquido de 79% ao longo das três primeiras sessões da semana. A Sumitomo Mitsui Construction, uma das ações mais negociadas ao longo dos últimos dias, subiu 3,8%, levando seu ganho líquido de segunda a quinta-feira para 36%.

Muitas incorporadoras imobiliárias também terminaram em baixa. A Mitsui Fudosan perdeu 1,9%. Entre os exportadores, a Toyota Motor levou os fabricantes de automóveis para baixo após os ganhos recentes, caindo 1,1%. A Tokyo Electron perdeu 2,8%.

A Sharp perdeu 6,0% nesta quinta-feira, depois de notícias de que a empresa planeja arrecadar 100 bilhões de ienes a 200 bilhões de ienes através de uma oferta pública de suas ações para ajudar a cobrir um déficit de 120 bilhões de ienes em seu plano de previdência corporativa no atual ano fiscal e para pagar um valor adicional de 130 bilhões de ienes em resgates de bônus em 2014. A empresa também disse estar procurando até 10 bilhões de ienes em fundos do Grupo Lixil e da Makita.

A Mitsubishi Motors, por sua vez, caiu 8,1% depois que uma reportagem do Nikkei informou que a fabricante de automóveis planeja oferecer cerca de 200 bilhões de ienes em ações para o público neste ano fiscal, principalmente para recomprar ações preferenciais detidas por quatro empresas do grupo Mitsubishi.

Cerca de 300 bilhões de ienes de 380 bilhões de ienes em ações preferenciais da Mitsubishi Motors são detidas pela Mitsubishi Heavy Industries e pela Mitsubishi Corp e deverão ser afastadas ou convertidas em ações ordinárias neste ano, de acordo com a reportagem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta quinta-feira, com realização de lucros e um dólar mais fraco. Segundo traders, os papéis devem sofrer uma certa consolidação, devido ao forte avanço nos últimos dias. Do fim de agosto até quarta-feira, o índice Nikkei havia subido 7,7%.

Nesta quinta-feira, o índice Nikkei perdeu 0,3% e encerrou o pregão aos 14.387,27 pontos, após o leve avanço de 1,71 ponto no dia anterior. Já o dólar estava mudando de mãos em 99,47 ienes por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, em comparação com 100,43 ienes no dia anterior.

O volume de negócios totalizou pouco menos de 2,6 bilhões de ações, superando a marca de 2,0 bilhões pela oitava sessão consecutiva. Contudo, o valor de todos os negócios somou apenas 1,74 trilhão de ienes - um forte indicador de um dia orientado principalmente por investidores de varejo.

"O entusiasmo sobre os Jogos Olímpicos de Verão de 2020 em Tóquio começou a perder força ontem e isso continuou hoje", disse o estrategista sênior de investimento Norihiro Fujito, do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities. O estrategista também destacou a realização de lucros em ações relacionados à construção que haviam avançando acentuadamente nos últimos dias.

Várias empreiteiras caíram novamente com realização de lucros após registrarem perdas na quarta-feira. A Kajima Corp caiu 0,5%, após a baixa de 3,3% na quarta-feira, enquanto a Takamatsu Construction Group perdeu 3,8%.

Por outro lado, as vendas no setor não foram gerais. A Asanuma Corp terminou estável, após garantir um ganho líquido de 79% ao longo das três primeiras sessões da semana. A Sumitomo Mitsui Construction, uma das ações mais negociadas ao longo dos últimos dias, subiu 3,8%, levando seu ganho líquido de segunda a quinta-feira para 36%.

Muitas incorporadoras imobiliárias também terminaram em baixa. A Mitsui Fudosan perdeu 1,9%. Entre os exportadores, a Toyota Motor levou os fabricantes de automóveis para baixo após os ganhos recentes, caindo 1,1%. A Tokyo Electron perdeu 2,8%.

A Sharp perdeu 6,0% nesta quinta-feira, depois de notícias de que a empresa planeja arrecadar 100 bilhões de ienes a 200 bilhões de ienes através de uma oferta pública de suas ações para ajudar a cobrir um déficit de 120 bilhões de ienes em seu plano de previdência corporativa no atual ano fiscal e para pagar um valor adicional de 130 bilhões de ienes em resgates de bônus em 2014. A empresa também disse estar procurando até 10 bilhões de ienes em fundos do Grupo Lixil e da Makita.

A Mitsubishi Motors, por sua vez, caiu 8,1% depois que uma reportagem do Nikkei informou que a fabricante de automóveis planeja oferecer cerca de 200 bilhões de ienes em ações para o público neste ano fiscal, principalmente para recomprar ações preferenciais detidas por quatro empresas do grupo Mitsubishi.

Cerca de 300 bilhões de ienes de 380 bilhões de ienes em ações preferenciais da Mitsubishi Motors são detidas pela Mitsubishi Heavy Industries e pela Mitsubishi Corp e deverão ser afastadas ou convertidas em ações ordinárias neste ano, de acordo com a reportagem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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