Na Europa, bolsas fecham sem direção única
Mercado mostrou cautela em antecipação a pronunciamento do presidente do Fed, que ocorrerá mais tarde nesta segunda-feira
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 15h15.
Londres - Após uma sessão volátil, as bolsas europeias encerraram a sessão desta segunda-feira sem direção única, com os investidores esperançosos de que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, dê sinais mais claros, em pronunciamento a ser feito no começo da noite, sobre o futuro da política de compra de ativos do banco central norte-americano. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou o dia com queda de 0,37%, aos 286,01 pontos.
Em sua primeira aparição pública desde a divulgação da última ata do Fed, Bernanke falará na Universidade de Michigan, a partir das 19h (horário de Brasília). Na ata, que saiu na primeira semana do mês, o Fed revelou que seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) está dividido, com parte de seus membros sugerindo a interrupção imediata das medidas de estímulo adotadas nos EUA e os demais defendendo que o relaxamento quantitativo continue até o fim do ano.
Nas primeiras horas desta segunda-feira, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que o Fomc só deve encerrar a política atual quando a economia norte-americana criar cerca de 200 mil empregos por mês durante vários meses.
Já entre os indicadores divulgados nesta segunda-feira no continente europeu, destacou-se a produção industrial da zona do euro, que apresentou uma queda de 0,3% em novembro ante outubro, contrariando a expectativa dos analistas de um ganho de 0,2%.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,22%, para 6.107,86 pontos, com a cautela inspirada pelo aguardado discurso de Bernanke. A mineradora Kazakhmys registrou a maior perda, de 2,8%, após ter sua recomendação rebaixada pelo Barclays. Já a Vodafone, maior operadora móvel britânica, apresentou declínio de 0,82% depois de revelar que vai negociar com sindicatos cortes de funcionários na unidade da Espanha. Em Milão, o índice FTSE Mib caiu 0,64%, a 17.391,24 pontos, a maior baixa do dia entre os grandes mercados europeus. Também houve queda em Madri, com o índice Ibex-35 cedendo 0,38%, para 8.632,10 pontos.
Entre empresas, o grande destaque negativo na Europa foi a TNT Express, cujos papéis despencaram 41,30% em Amsterdã após a United Parcel Service (UPS) anunciar a retirada de sua oferta de compra da empresa holandesa, no valor de US$ 6,8 bilhões, devido a objeções inesperadas da Comissão Europeia à transação.
Por outro lado, o dia foi de ganhos modestos em Paris, Frankfurt e Lisboa. Na bolsa francesa, o índice CAC-40 subiu 0,06%, para 3.708,25 pontos, com altas da companhia elétrica EDF (5,2%), e dos bancos Société Générale (3,8%) e Crédit Agricole (3,1%). No mercado alemão, o índice Dax teve alta de 0,18%, para 7.729,52 pontos. Na capital portuguesa, a bolsa local avançou 0,17% e o índice PSI 20 encerrou o pregão aos 6.160,54 pontos. As informações são da Dow Jones.
Londres - Após uma sessão volátil, as bolsas europeias encerraram a sessão desta segunda-feira sem direção única, com os investidores esperançosos de que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, dê sinais mais claros, em pronunciamento a ser feito no começo da noite, sobre o futuro da política de compra de ativos do banco central norte-americano. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou o dia com queda de 0,37%, aos 286,01 pontos.
Em sua primeira aparição pública desde a divulgação da última ata do Fed, Bernanke falará na Universidade de Michigan, a partir das 19h (horário de Brasília). Na ata, que saiu na primeira semana do mês, o Fed revelou que seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) está dividido, com parte de seus membros sugerindo a interrupção imediata das medidas de estímulo adotadas nos EUA e os demais defendendo que o relaxamento quantitativo continue até o fim do ano.
Nas primeiras horas desta segunda-feira, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que o Fomc só deve encerrar a política atual quando a economia norte-americana criar cerca de 200 mil empregos por mês durante vários meses.
Já entre os indicadores divulgados nesta segunda-feira no continente europeu, destacou-se a produção industrial da zona do euro, que apresentou uma queda de 0,3% em novembro ante outubro, contrariando a expectativa dos analistas de um ganho de 0,2%.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,22%, para 6.107,86 pontos, com a cautela inspirada pelo aguardado discurso de Bernanke. A mineradora Kazakhmys registrou a maior perda, de 2,8%, após ter sua recomendação rebaixada pelo Barclays. Já a Vodafone, maior operadora móvel britânica, apresentou declínio de 0,82% depois de revelar que vai negociar com sindicatos cortes de funcionários na unidade da Espanha. Em Milão, o índice FTSE Mib caiu 0,64%, a 17.391,24 pontos, a maior baixa do dia entre os grandes mercados europeus. Também houve queda em Madri, com o índice Ibex-35 cedendo 0,38%, para 8.632,10 pontos.
Entre empresas, o grande destaque negativo na Europa foi a TNT Express, cujos papéis despencaram 41,30% em Amsterdã após a United Parcel Service (UPS) anunciar a retirada de sua oferta de compra da empresa holandesa, no valor de US$ 6,8 bilhões, devido a objeções inesperadas da Comissão Europeia à transação.
Por outro lado, o dia foi de ganhos modestos em Paris, Frankfurt e Lisboa. Na bolsa francesa, o índice CAC-40 subiu 0,06%, para 3.708,25 pontos, com altas da companhia elétrica EDF (5,2%), e dos bancos Société Générale (3,8%) e Crédit Agricole (3,1%). No mercado alemão, o índice Dax teve alta de 0,18%, para 7.729,52 pontos. Na capital portuguesa, a bolsa local avançou 0,17% e o índice PSI 20 encerrou o pregão aos 6.160,54 pontos. As informações são da Dow Jones.