Mundial tem a maior queda desde “reaparecer” ao mercado
Papéis estão em queda de 23,48%, negociados a 3,91 reais
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2011 às 15h29.
São Paulo – As ações da meteórica Mundial ( MNDL4 ) estão em forte queda de 23,48% nesta quarta-feira (20), negociadas a 3,91 reais. É a maior desvalorização em um dia vista desde a reaproximação da empresa com o mercado que fez os papéis decolarem 1.500% apenas em 2011, a maior alta da bolsa brasileira.
A explicação para a forte valorização está em um plano de reapresentar a empresa ao mercado após concluir, no final do ano passado, o plano de reestruturação da empresa iniciado em 2003. A empresa contratou uma consultoria de relações com investidores e começou a organizar encontros com investidores e analistas.
O resultado foi uma reação quase inacreditável das ações. Os papéis da companhia começaram a figurar entre os mais negociados da bolsa brasileira e frequentemente acima do volume de ações como a ordinária da Petrobras (PETR3). A liquidez pode até alçar a Mundial para o Ibovespa, o principal índice de ações da bolsa brasileira.
A euforia, entretanto, começa a preocupar parte do mercado que não vê motivos para o otimismo exagerado. A Mundial vale aproximadamente 1,5 bilhão de reais e as ações são negociadas a 27 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/Ebitda) projetado para 2011, supondo que a dívida será zerada. A Hypermarcas (HYPE3), por exemplo, negocia em torno de 11 vezes na mesma relação.
A Mundial anunciou ontem que irá receber 50 milhões de dólares de um fundo gerido pela americana Yorkville Advisors em um período de até dois anos por meio de várias emissões de ações. Os recursos a serem captados serão destinados para acelerar o programa de amortização dívida fiscal e para financiar a expansão da Mundial.
São Paulo – As ações da meteórica Mundial ( MNDL4 ) estão em forte queda de 23,48% nesta quarta-feira (20), negociadas a 3,91 reais. É a maior desvalorização em um dia vista desde a reaproximação da empresa com o mercado que fez os papéis decolarem 1.500% apenas em 2011, a maior alta da bolsa brasileira.
A explicação para a forte valorização está em um plano de reapresentar a empresa ao mercado após concluir, no final do ano passado, o plano de reestruturação da empresa iniciado em 2003. A empresa contratou uma consultoria de relações com investidores e começou a organizar encontros com investidores e analistas.
O resultado foi uma reação quase inacreditável das ações. Os papéis da companhia começaram a figurar entre os mais negociados da bolsa brasileira e frequentemente acima do volume de ações como a ordinária da Petrobras (PETR3). A liquidez pode até alçar a Mundial para o Ibovespa, o principal índice de ações da bolsa brasileira.
A euforia, entretanto, começa a preocupar parte do mercado que não vê motivos para o otimismo exagerado. A Mundial vale aproximadamente 1,5 bilhão de reais e as ações são negociadas a 27 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/Ebitda) projetado para 2011, supondo que a dívida será zerada. A Hypermarcas (HYPE3), por exemplo, negocia em torno de 11 vezes na mesma relação.
A Mundial anunciou ontem que irá receber 50 milhões de dólares de um fundo gerido pela americana Yorkville Advisors em um período de até dois anos por meio de várias emissões de ações. Os recursos a serem captados serão destinados para acelerar o programa de amortização dívida fiscal e para financiar a expansão da Mundial.