Mundial se diz vítima de "assalto especulativo"
A fabricante de produtos de consumo é o pivô de um dos movimentos mais abruptos na Bovespa neste ano
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2011 às 23h19.
São Paulo - A direção da Mundial se diz surpresa com a expressiva volatilidade de suas ações e está "à disposição" da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para esclarecimentos, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia à Reuters.
A fabricante de produtos de consumo é o pivô de um dos movimentos mais abruptos na Bovespa neste ano. A ação ordinária da companhia disparou 1.600 por cento entre 26 de maio e 11 de julho, de 0,47 a 7,99 reais, e desde então despencou quase 90 por cento, para 0,94 real.
"Tentaram transformar os boatos com a Mundial num verdadeiro cassino", disse o presidente da companhia, Michael Ceitlin, em entrevista por telefone.
Questionado se estava surpreso com a movimentação, Ceitlin disse "evidentemente que sim", mas ponderou ter "por hábito e por dever não comentar os preços dos ativos da companhia".
"Estamos sendo vitimados por um assalto especulativo, que desconheço de quem partiu e por que partiu, que infelizmente vai manchar temporariamente a companhia, e que eu espero que passe com a mesma velocidade que veio."
Diante da forte variação das ações, a CVM tem acompanhado a empresa desde abril e já iniciou investigação.
Em nota, a autarquia disse que se for encontrada alguma irregularidade e ato ilícito contra o mercado de capitais, poderá haver "acusação e aplicação de penalidades administrativas a todos os responsáveis, sem prejuízo de eventuais repercussões dos fatos também nos campos civil e criminal".
Ceitlin disse estar à disposição da CVM para esclarecimentos, se necessário.
São Paulo - A direção da Mundial se diz surpresa com a expressiva volatilidade de suas ações e está "à disposição" da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para esclarecimentos, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia à Reuters.
A fabricante de produtos de consumo é o pivô de um dos movimentos mais abruptos na Bovespa neste ano. A ação ordinária da companhia disparou 1.600 por cento entre 26 de maio e 11 de julho, de 0,47 a 7,99 reais, e desde então despencou quase 90 por cento, para 0,94 real.
"Tentaram transformar os boatos com a Mundial num verdadeiro cassino", disse o presidente da companhia, Michael Ceitlin, em entrevista por telefone.
Questionado se estava surpreso com a movimentação, Ceitlin disse "evidentemente que sim", mas ponderou ter "por hábito e por dever não comentar os preços dos ativos da companhia".
"Estamos sendo vitimados por um assalto especulativo, que desconheço de quem partiu e por que partiu, que infelizmente vai manchar temporariamente a companhia, e que eu espero que passe com a mesma velocidade que veio."
Diante da forte variação das ações, a CVM tem acompanhado a empresa desde abril e já iniciou investigação.
Em nota, a autarquia disse que se for encontrada alguma irregularidade e ato ilícito contra o mercado de capitais, poderá haver "acusação e aplicação de penalidades administrativas a todos os responsáveis, sem prejuízo de eventuais repercussões dos fatos também nos campos civil e criminal".
Ceitlin disse estar à disposição da CVM para esclarecimentos, se necessário.