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Mundial e Hércules continuam em queda livre na bolsa

Empresas que multiplicaram de valor em poucos dias caem forte nesta semana

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Quiosque da Impala, marca da Mundial (Divulgação)

Quiosque da Impala, marca da Mundial (Divulgação)

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Gustavo Kahil

Publicado em 9 de julho de 2012 às, 16h38.

São Paulo – As ações da Mundial (MNDL4; MNDL3) e da Hércules (HETA4), que encheram os olhos dos investidores ao multiplicarem de valor em apenas alguns meses, engataram uma trajetória de forte queda na bolsa que já duram dois dias. Os papéis preferenciais da Mundial, por exemplo, caem 24% hoje após terem recuado 50,88% na quarta-feira.

Com isso, a Mundial acumula em apenas duas sessões uma desvalorização de 62,81%. As ações ordinárias têm baixa de 32%. No ano, contudo, os papéis acumulam uma valorização de 568,3% e 1.872%, respectivamente. Em valor de mercado, a perda é de aproximadamente 770 milhões de reais.

A empresa, que chegou a valer em bolsa 1,734 bilhão de reais e teve as ações negociadas a 31 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/Ebitda) projetado (55 milhões de reais) para 2011, hoje vale 964 milhões de reais e negocia a 17,5 vezes. 

Hércules

A fabricante de talheres e utensílios de cozinha Hércules, que tem os mesmos controladores da Mundial, também cai forte. Os papéis preferenciais recuam 22,72%, negociados a 1,7 real. No ano, entretanto, a valorização ainda é de 277%.

O presidente da Hércules e também da Mundial, Michael Lenn Ceitlin, indagado pela bolsa a respeito da oscilação atípica dos papéis, disse ontem que “não há qualquer informação que justifique a movimentação recente dos papéis da companhia”.

A receita de vendas da Hércules ficou em 597 mil reais no primeiro trimestre do ano. O prejuízo apurado no período foi de 10,244 milhões de reais, 19,2% acima do visto no mesmo período do ano passado.

Injeção de capital

Nesta semana, a Mundial anunciou que um fundo da Yorkville chegou a um acordo para investir 50 milhões de dólares para acelerar o programa de amortização dívida fiscal e para financiar a expansão da Mundial.

Por meio do Standby Equity Distribution Agreement (SEDA), a Mundial irá vender ações para a Yorkville com emissões privadas de no mínimo 5 milhões de dólares cada, por um período de dois anos.

Cada emissão privada terá o preço calculado levando-se consideração o maior valor entre o equivalente a 97% da média, ponderada pelo volume, das 3 menores cotações diárias durante o período de 10 dias seguidos de negociação a partir do recebimento pelo fundo da requisição de subscrição da companhia.

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