Mundial atribui queda das ações a “pseudo-denúncia sobre insider trading”
Carta sugere que um investidor teria atuado em conjunto com a empresa para ganhar com a valorização dos papéis
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2011 às 20h56.
São Paulo – A Mundial ( MNDL4; MNDL3 ) atribuiu hoje a forte queda das suas ações na semana passada a uma “pseudo-denúncia sobre insider trading”, mostra comunicado assinado pelo diretor-presidente da empresa, Michael Lenn Ceitlin. Os papéis preferenciais da empresa encerraram a sexta-feira passada negociados a 68 centavos, uma desvalorização de 86,7% ante o pico de 5,11 reais visto na última terça-feira. As ações, contudo, voltaram a subir nesta segunda-feira e fecharam o dia com uma alta de 18,8%.
Ceitlin faz referência a uma carta publicada na internet e distribuída para os veículos de imprensa na semana passada. O texto é uma denúncia anônima que teria sido enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) com o propósito de “tentar abrir os olhos das autoridades que parecem não estar enxergando para o que uma quadrilha junto com o Diretor da empresa estão fazendo com o mercado de bolsa no Brasil, mais precisamente na empresa Mundial”, revela um trecho.
Segundo a empresa, esse ataque anônimo causou pânico e fez os preços das ações desabar. “Os autores da referida pseudo-denúncia, além de causar danos à imagem desta companhia, causou prejuízo aos seus acionistas ao artificialmente manipular o preço das ações”, afirma a Mundial.
A CVM disse na sexta-feira que está investigando os motivos por trás da forte negociação com as ações da Mundial e também da Hércules ( HETA4 ), que possuem os mesmos controladores. “Estamos preocupados com a possibilidade de manipulação, mas ainda não encontramos indícios suficientes para uma acusação”, disse o Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários, Waldir de Jesus Nobre, em entrevista para EXAME.com.
Segundo ele, a análise da movimentação atípica dos papéis começou em agosto do ano passado, porém se intensificou a partir de abril. A fabricante de produtos de beleza, talheres e válvulas hidráulicas reapareceu para o mercado após concluir, no final do ano passado, o plano de reestruturação da empresa iniciado em 2003. A Mundial contratou uma consultoria de relações com investidores e começou a organizar encontros com investidores e analistas. O resultado foi uma reação quase inacreditável das ações.
A Mundial disse ainda em nota que as investigações e o rastreamento da origem da denúncia deverão identificar aqueles que se aproveitaram “para lucrar com as bruscas oscilações nos preços das ações da companhia”.
São Paulo – A Mundial ( MNDL4; MNDL3 ) atribuiu hoje a forte queda das suas ações na semana passada a uma “pseudo-denúncia sobre insider trading”, mostra comunicado assinado pelo diretor-presidente da empresa, Michael Lenn Ceitlin. Os papéis preferenciais da empresa encerraram a sexta-feira passada negociados a 68 centavos, uma desvalorização de 86,7% ante o pico de 5,11 reais visto na última terça-feira. As ações, contudo, voltaram a subir nesta segunda-feira e fecharam o dia com uma alta de 18,8%.
Ceitlin faz referência a uma carta publicada na internet e distribuída para os veículos de imprensa na semana passada. O texto é uma denúncia anônima que teria sido enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) com o propósito de “tentar abrir os olhos das autoridades que parecem não estar enxergando para o que uma quadrilha junto com o Diretor da empresa estão fazendo com o mercado de bolsa no Brasil, mais precisamente na empresa Mundial”, revela um trecho.
Segundo a empresa, esse ataque anônimo causou pânico e fez os preços das ações desabar. “Os autores da referida pseudo-denúncia, além de causar danos à imagem desta companhia, causou prejuízo aos seus acionistas ao artificialmente manipular o preço das ações”, afirma a Mundial.
A CVM disse na sexta-feira que está investigando os motivos por trás da forte negociação com as ações da Mundial e também da Hércules ( HETA4 ), que possuem os mesmos controladores. “Estamos preocupados com a possibilidade de manipulação, mas ainda não encontramos indícios suficientes para uma acusação”, disse o Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários, Waldir de Jesus Nobre, em entrevista para EXAME.com.
Segundo ele, a análise da movimentação atípica dos papéis começou em agosto do ano passado, porém se intensificou a partir de abril. A fabricante de produtos de beleza, talheres e válvulas hidráulicas reapareceu para o mercado após concluir, no final do ano passado, o plano de reestruturação da empresa iniciado em 2003. A Mundial contratou uma consultoria de relações com investidores e começou a organizar encontros com investidores e analistas. O resultado foi uma reação quase inacreditável das ações.
A Mundial disse ainda em nota que as investigações e o rastreamento da origem da denúncia deverão identificar aqueles que se aproveitaram “para lucrar com as bruscas oscilações nos preços das ações da companhia”.