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Morgan Stanley cobra do Cruzeiro do Sul conta investigada

FGC se nega a pagar fatura de serviço de compra e venda de ações até que investigação da operação seja concluída

Banco Cruzeiro do Sul: Morgan Stanley cobra do banco serviços prestados para a instituição (Reuters/Ricardo Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 18h07.

São Paulo – O Morgan Stanley estaria cobrando do Banco Cruzeiro do Sul ( CZRS4 ), atualmente sob gestão do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o pagamento de 3 milhões de reais por um serviço de adequação do free float (volume de ações disponível no mercado) às regras do Nível 1 de governança corporativa da BM&FBovespa, conforme apontou reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Na operação, realizada antes da intervenção do FGC no banco, o fundo Caieiras, administrado pelo banco americano, comprou 8,939 milhões de papéis a 12,79 reais, o que correspondia a 114,3 milhões de reais. Com a queda dos papéis, o fundo pode ter perdido cerca de 84 milhões.
A operação foi questionada pela proximidade da divulgação de que o Banco Central iria assumir o banco depois de constatar inconsistências contábeis em seu balanço.

Segundo a Folha, o FGC teria enviado ao Morgan Stanley na semana passada uma carta afirmando considerar o contrato nulo até que o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apurem o caso. O pagamento seria realizado apenas se a investigação apontasse autenticidade da operação.

Além disso, mostrou o jornal, o FGC também cobra da CVM e do Banco Central o nome do cotista do fundo Caieiras que fez a operação com os papéis. A suspeita é de que ele seja um laranja ou um ex-controlador do banco e, por isso, não caberia ao Cruzeiro do Sul pagar a conta dos serviços do Morgan Stanley.

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São Paulo – O Morgan Stanley estaria cobrando do Banco Cruzeiro do Sul ( CZRS4 ), atualmente sob gestão do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o pagamento de 3 milhões de reais por um serviço de adequação do free float (volume de ações disponível no mercado) às regras do Nível 1 de governança corporativa da BM&FBovespa, conforme apontou reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Na operação, realizada antes da intervenção do FGC no banco, o fundo Caieiras, administrado pelo banco americano, comprou 8,939 milhões de papéis a 12,79 reais, o que correspondia a 114,3 milhões de reais. Com a queda dos papéis, o fundo pode ter perdido cerca de 84 milhões.
A operação foi questionada pela proximidade da divulgação de que o Banco Central iria assumir o banco depois de constatar inconsistências contábeis em seu balanço.

Segundo a Folha, o FGC teria enviado ao Morgan Stanley na semana passada uma carta afirmando considerar o contrato nulo até que o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apurem o caso. O pagamento seria realizado apenas se a investigação apontasse autenticidade da operação.

Além disso, mostrou o jornal, o FGC também cobra da CVM e do Banco Central o nome do cotista do fundo Caieiras que fez a operação com os papéis. A suspeita é de que ele seja um laranja ou um ex-controlador do banco e, por isso, não caberia ao Cruzeiro do Sul pagar a conta dos serviços do Morgan Stanley.

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