Moody’s rebaixa rating da OGX e ameaça novo corte
O baixo nível de produção dos poços em desenvolvimento afetou a geração de caixa esperada, diz a agência
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 13h20.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s cortou o rating da OGX ( OGXP3 ) de B1 para B2 devido ao baixo nível de produção dos poços em desenvolvimento, que afetou a geração de caixa. Segundo o comunicado enviado ao mercado na tarde desta terça-feira, as notas estão em revisão para um possível novo rebaixamento.
Gretchen French e Steven Wood, que assinam a análise, argumentam que a ameaça de uma nota ainda menor reflete a preocupação sobre a liquidez apertada para os próximos 12 a 18 meses.
A expectativa é de que a petroleira de Eike Batista busque opções alternativas de liquidez para criar um colchão saudável de caixa para 2014, explica a Moody’s.
“Com as menores taxas de produção, as projeções de fluxo de caixa para a OGX estão mais fracas do que anteriormente, apesar do benefício do ambiente favorável para o preço do petróleo e os relativamente altos preços realizados na produção da OGX”, ressaltam Gretchen e Wood.
Produção
O nível de produção em cada um dos dois primeiros poços da empresa estabilizou-se em aproximadamente 5.000 barris por dia, bem abaixo das expectativas iniciais de 10.000. Além disso, o terceiro poço conseguiu apenas uma produção de 3.800 barris diários.
As incertezas são preocupação constante para os investidores e a queda das ações no ano já chega a 61% - é o pior desempenho do Ibovespa em 2013.
Na semana passada, a Standard and Poor's também revisou o rating da empresa, que passou de B para B-. A perspectiva é negativa, o que significa que uma nova ação sobre a nota da empresa pode ser de um novo corte.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s cortou o rating da OGX ( OGXP3 ) de B1 para B2 devido ao baixo nível de produção dos poços em desenvolvimento, que afetou a geração de caixa. Segundo o comunicado enviado ao mercado na tarde desta terça-feira, as notas estão em revisão para um possível novo rebaixamento.
Gretchen French e Steven Wood, que assinam a análise, argumentam que a ameaça de uma nota ainda menor reflete a preocupação sobre a liquidez apertada para os próximos 12 a 18 meses.
A expectativa é de que a petroleira de Eike Batista busque opções alternativas de liquidez para criar um colchão saudável de caixa para 2014, explica a Moody’s.
“Com as menores taxas de produção, as projeções de fluxo de caixa para a OGX estão mais fracas do que anteriormente, apesar do benefício do ambiente favorável para o preço do petróleo e os relativamente altos preços realizados na produção da OGX”, ressaltam Gretchen e Wood.
Produção
O nível de produção em cada um dos dois primeiros poços da empresa estabilizou-se em aproximadamente 5.000 barris por dia, bem abaixo das expectativas iniciais de 10.000. Além disso, o terceiro poço conseguiu apenas uma produção de 3.800 barris diários.
As incertezas são preocupação constante para os investidores e a queda das ações no ano já chega a 61% - é o pior desempenho do Ibovespa em 2013.
Na semana passada, a Standard and Poor's também revisou o rating da empresa, que passou de B para B-. A perspectiva é negativa, o que significa que uma nova ação sobre a nota da empresa pode ser de um novo corte.