Moody's rebaixa mais uma vez nota de crédito do banco Pine
Agência de classificação de risco rebaixou nota do banco Pine para Ba3. A nota é considerada como "grau especulativo"
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2015 às 09h38.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou mais uma vez a nota de crédito do banco Pine , que agora está em Ba3. A nota é considerada pela agência como "grau especulativo". Se houver mais um rebaixamento, a nota de crédito do Pine cai para o nível de uma empresa que "carece de características de um investimento desejável".
Um dos motivos apresentados pela Moody's para a nova classificação, apenas dois meses depois de já ter rebaixado a nota do banco, é que o Pine deverá ter de aumentar as provisões contra perdas de crédito. O banco está exposto a empresas construtoras que são alvos da Operação Lava Jato e também ao setor de açúcar e álcool, que tem passado por grandes dificuldades, com dezenas de usinas em recuperação judicial.
A Moody's também diz que o lucro do banco deverá se deteriorar ainda mais por causa da contínua desaceleração da economia que está se refletindo na retração da carteira de crédito.
No balanço de 2014, o banco divulgou uma queda de 41,6% em suas receitas líquidas. No total, somaram R$ 94,3 milhões, o equivalente a apenas 0,9% dos ativos totais do banco. As provisões para devedores duvidosos subiram 21% em 2014. Com a deterioração da situação financeira dos principais clientes do banco, a Moody's entende que elas vão aumentar ainda mais. Ao fim de 2014, as provisões somaram R$ 54 milhões, mais que o dobro do que no fim do ano anterior. Somente em créditos para o grupo OAS, que está em recuperação judicial e portanto requer provisões, o Pine tem uma exposição de R$ 52 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou mais uma vez a nota de crédito do banco Pine , que agora está em Ba3. A nota é considerada pela agência como "grau especulativo". Se houver mais um rebaixamento, a nota de crédito do Pine cai para o nível de uma empresa que "carece de características de um investimento desejável".
Um dos motivos apresentados pela Moody's para a nova classificação, apenas dois meses depois de já ter rebaixado a nota do banco, é que o Pine deverá ter de aumentar as provisões contra perdas de crédito. O banco está exposto a empresas construtoras que são alvos da Operação Lava Jato e também ao setor de açúcar e álcool, que tem passado por grandes dificuldades, com dezenas de usinas em recuperação judicial.
A Moody's também diz que o lucro do banco deverá se deteriorar ainda mais por causa da contínua desaceleração da economia que está se refletindo na retração da carteira de crédito.
No balanço de 2014, o banco divulgou uma queda de 41,6% em suas receitas líquidas. No total, somaram R$ 94,3 milhões, o equivalente a apenas 0,9% dos ativos totais do banco. As provisões para devedores duvidosos subiram 21% em 2014. Com a deterioração da situação financeira dos principais clientes do banco, a Moody's entende que elas vão aumentar ainda mais. Ao fim de 2014, as provisões somaram R$ 54 milhões, mais que o dobro do que no fim do ano anterior. Somente em créditos para o grupo OAS, que está em recuperação judicial e portanto requer provisões, o Pine tem uma exposição de R$ 52 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.