Moody's diz que não há impacto na nota do Brasil
Segundo analista da agência, a dívida pública bruta do Brasil não vai superar 70% do PIB, mantendo o rating atual do país
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 10h39.
São Paulo - O analista sênior para rating soberano da Moody's , Mauro Leos, manifestou em nota ontem que, nos vários cenários traçados para a economia do Brasil, mesmo o que considera algum apoio financeiro do governo à Petrobras , a dívida pública bruta não vai superar 70% do PIB.
"Esse nível (de dívida) continuará compatível com o rating atual do Brasil", que é de Baa2 - o segundo menor dentro da escala de grau de investimento da agência.
"E isso nos manterá confiantes de que o governo vai responder com um plano crível para atingir a consolidação fiscal, a melhora das métricas da dívida e o fortalecimento dos investimentos e do crescimento", afirmou.
De acordo com Leos, caso ocorresse um choque que elevasse os níveis da dívida para acima de 70% do PIB, isso poderia "certamente colocar pressão significativa" sobre o atual rating soberano.
"Mas nossa avaliação sobre a força do crédito do Brasil poderá continuar sendo guiada pela nossa avaliação da credibilidade dos planos do governo e das perspectivas econômicas e fiscais do País para o médio prazo", completou.
Apesar de acreditar que, mesmo com um eventual apoio financeiro à Petrobras, a dívida do Brasil continuará num nível compatível com o rating atual, Leos havia dito, na semana passada, que há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia - ou seja, que uma piora na empresa poderia afetar a atividade do País, com consequente impacto na nota.
Ele havia ressaltado que as previsões para o Brasil este ano não eram nada animadoras, variando de estabilidade a queda de 1% no Produto Interno Bruto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O analista sênior para rating soberano da Moody's , Mauro Leos, manifestou em nota ontem que, nos vários cenários traçados para a economia do Brasil, mesmo o que considera algum apoio financeiro do governo à Petrobras , a dívida pública bruta não vai superar 70% do PIB.
"Esse nível (de dívida) continuará compatível com o rating atual do Brasil", que é de Baa2 - o segundo menor dentro da escala de grau de investimento da agência.
"E isso nos manterá confiantes de que o governo vai responder com um plano crível para atingir a consolidação fiscal, a melhora das métricas da dívida e o fortalecimento dos investimentos e do crescimento", afirmou.
De acordo com Leos, caso ocorresse um choque que elevasse os níveis da dívida para acima de 70% do PIB, isso poderia "certamente colocar pressão significativa" sobre o atual rating soberano.
"Mas nossa avaliação sobre a força do crédito do Brasil poderá continuar sendo guiada pela nossa avaliação da credibilidade dos planos do governo e das perspectivas econômicas e fiscais do País para o médio prazo", completou.
Apesar de acreditar que, mesmo com um eventual apoio financeiro à Petrobras, a dívida do Brasil continuará num nível compatível com o rating atual, Leos havia dito, na semana passada, que há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia - ou seja, que uma piora na empresa poderia afetar a atividade do País, com consequente impacto na nota.
Ele havia ressaltado que as previsões para o Brasil este ano não eram nada animadoras, variando de estabilidade a queda de 1% no Produto Interno Bruto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.