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Moody's ameaça revisar nota do Chipre

A Moody's justificou a decisão pelo ritmo 'lento' das negociações entre o Governo cipriota e a troika formada por Banco Central Europeu

Agência de classificação de risco Moody´s (Mike Segar/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 22h27.

Nova York - A agência de classificação de riscos Moody's anunciou nesta sexta-feira que pode rebaixar ainda mais a qualificação da dívida soberana do Chipre.

A Moody's justificou a decisão pelo ritmo 'lento' das negociações entre o Governo cipriota e a troika formada por Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional.

A agência também detalhou em comunicado que há evidências de que o déficit fiscal do Chipre será 'significativamente' maior do que o esperado.

Em outubro, a Moody's rebaixou a nota da dívida soberana do Chipre em três níveis, de 'Ba3' para 'B3', afundando-a ainda mais no território do 'bônus lixo'.


Naquela ocasião, a agência justificou a decisão pela situação do setor bancário cipriota, a conjuntura macroeconômica adversa e a incerteza política no país mediterrâneo.

Dias mais tarde, a agência Standard & Poor's (S&P) também rebaixou em três graus a nota de solvência da dívida do Chipre, de 'BB' para 'B'.

A chamada troika de credores iniciou em 9 de novembro uma nova rodada de negociações sobre reformas de austeridade com o Governo do Chipre em troca de auxílio internacional.

Trata-se da terceira rodada de contatos entre as duas partes em uma tentativa de resolver as divergências e obter um acordo sobre o montante de ajuda de que o Chipre necessita para salvar sua economia.

O Chipre se tornou em junho o quinto sócio do euro a pedir ajuda financeira e, segundo a S&P, o país precisa de 15 bilhões de euros para sanear sua economia e seu setor bancário.

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A agência também detalhou em comunicado que há evidências de que o déficit fiscal do Chipre será 'significativamente' maior do que o esperado.

Em outubro, a Moody's rebaixou a nota da dívida soberana do Chipre em três níveis, de 'Ba3' para 'B3', afundando-a ainda mais no território do 'bônus lixo'.


Naquela ocasião, a agência justificou a decisão pela situação do setor bancário cipriota, a conjuntura macroeconômica adversa e a incerteza política no país mediterrâneo.

Dias mais tarde, a agência Standard & Poor's (S&P) também rebaixou em três graus a nota de solvência da dívida do Chipre, de 'BB' para 'B'.

A chamada troika de credores iniciou em 9 de novembro uma nova rodada de negociações sobre reformas de austeridade com o Governo do Chipre em troca de auxílio internacional.

Trata-se da terceira rodada de contatos entre as duas partes em uma tentativa de resolver as divergências e obter um acordo sobre o montante de ajuda de que o Chipre necessita para salvar sua economia.

O Chipre se tornou em junho o quinto sócio do euro a pedir ajuda financeira e, segundo a S&P, o país precisa de 15 bilhões de euros para sanear sua economia e seu setor bancário.

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