Minoritários querem pôr BM&FBovespa em ação contra OGX
A alegação é de irregularidades na divulgação de informações, como fatos relevantes, bem como manipulação das cotações das ações
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17h38.
Rio - Um grupo de acionistas minoritários da OGX , petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, incluirá a BM&FBovespa como ré de uma ação judicial contra a empresa. Esse grupo, com base maior no Rio, mas que reúne acionistas de todo o país, pretende acionar na Justiça a OGX, Eike e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A alegação é de irregularidades na divulgação de informações, como fatos relevantes, bem como manipulação das cotações das ações.
A BM&FBovespa será incluída no "polo passivo da ação", segundo Aurélio Valporto, integrante do grupo de minoritários, por causa de um convênio firmado em dezembro de 2011 com a CVM.
"Temos evidências contra a Bolsa", disse Valporto ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O convênio visou organizar a cooperação entre a Bolsa e o órgão regulador do mercado para o "acompanhamento e fiscalização da prestação de informações pelos emissores de valores mobiliários".
Procurada, a assessoria de imprensa da BM&FBovespa disse que a empresa não vai comentar o caso. Valporto também criticou a atuação da CVM no caso da OGX, bem como as declarações dadas hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro afirmou, em São Paulo, que haverá uma "solução de mercado" para a companhia e que a situação "já causou um problema para a imagem do país e para a Bolsa". Para Valporto, o Ministério da Fazenda nada fez, por meio da CVM.
O grupo de acionistas baseado no Rio deverá entrar em breve com a ação. Paralelamente, o escritório Bornholdt Advogados, de Santa Catarina, também trabalha numa ação coletiva contra a OGX e também poderá incluir a CVM como ré.
Em outro movimento, na última assembleia de acionistas da OGX, o minoritário Willian Magalhães tentou eleger-se membro independente do Conselho de Administração, mas não foi bem-sucedido. Magalhães, que é de Taubaté (SP), reuniu procurações, mas não conseguiu votos suficientes. Para organizar os minoritários, ele criou uma conta no Twitter, com o nome de "Minoritários OGX".
Rio - Um grupo de acionistas minoritários da OGX , petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, incluirá a BM&FBovespa como ré de uma ação judicial contra a empresa. Esse grupo, com base maior no Rio, mas que reúne acionistas de todo o país, pretende acionar na Justiça a OGX, Eike e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A alegação é de irregularidades na divulgação de informações, como fatos relevantes, bem como manipulação das cotações das ações.
A BM&FBovespa será incluída no "polo passivo da ação", segundo Aurélio Valporto, integrante do grupo de minoritários, por causa de um convênio firmado em dezembro de 2011 com a CVM.
"Temos evidências contra a Bolsa", disse Valporto ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O convênio visou organizar a cooperação entre a Bolsa e o órgão regulador do mercado para o "acompanhamento e fiscalização da prestação de informações pelos emissores de valores mobiliários".
Procurada, a assessoria de imprensa da BM&FBovespa disse que a empresa não vai comentar o caso. Valporto também criticou a atuação da CVM no caso da OGX, bem como as declarações dadas hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro afirmou, em São Paulo, que haverá uma "solução de mercado" para a companhia e que a situação "já causou um problema para a imagem do país e para a Bolsa". Para Valporto, o Ministério da Fazenda nada fez, por meio da CVM.
O grupo de acionistas baseado no Rio deverá entrar em breve com a ação. Paralelamente, o escritório Bornholdt Advogados, de Santa Catarina, também trabalha numa ação coletiva contra a OGX e também poderá incluir a CVM como ré.
Em outro movimento, na última assembleia de acionistas da OGX, o minoritário Willian Magalhães tentou eleger-se membro independente do Conselho de Administração, mas não foi bem-sucedido. Magalhães, que é de Taubaté (SP), reuniu procurações, mas não conseguiu votos suficientes. Para organizar os minoritários, ele criou uma conta no Twitter, com o nome de "Minoritários OGX".