Merkel considera normal um euro entre 1,30 e 1,40 dólar
A declaração foi feita em meio a uma preocupação sobre a moeda única muito forte, que pode prejudicar as exportações
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 10h22.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, considera "normal" um euro com cotação entre 1,30 e 1,40 dólar.
"Um valor de euro entre 1,30 e 1,40 dólar é normal na história do euro", disse, em um discurso para economistas em Berlim, em meio a uma preocupação, em particular na França, sobre a moeda única muito forte, que pode prejudicar as exportações.
"É por isto que o governo (alemão) se compromete com uma livre evolução das taxas de câmbio e com que todos os atores se atenham a isto", afirmou.
"Nós, em qualquer caso, somos contra uma política ativa das taxas de câmbio", disse Merkel.
Os países emergentes e desenvolvidos reunidos no G20 afirmaram no sábado, ao fim de uma reunião em Moscou, que as taxas de câmbio não devem servir para dopar a competitividade dos Estados, mas a a política monetária deve "continuar sustentando a recuperação econômica".
Em janeiro, o Japão provocou o espectro de uma nova "guerra cambial" com a política do Banco do Japão, pressionado pelo novo governo, que resultou em uma queda no valor do iene.
Na manhã desta quarta-feira, o euro era negociado a 1,3397 dólar.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, considera "normal" um euro com cotação entre 1,30 e 1,40 dólar.
"Um valor de euro entre 1,30 e 1,40 dólar é normal na história do euro", disse, em um discurso para economistas em Berlim, em meio a uma preocupação, em particular na França, sobre a moeda única muito forte, que pode prejudicar as exportações.
"É por isto que o governo (alemão) se compromete com uma livre evolução das taxas de câmbio e com que todos os atores se atenham a isto", afirmou.
"Nós, em qualquer caso, somos contra uma política ativa das taxas de câmbio", disse Merkel.
Os países emergentes e desenvolvidos reunidos no G20 afirmaram no sábado, ao fim de uma reunião em Moscou, que as taxas de câmbio não devem servir para dopar a competitividade dos Estados, mas a a política monetária deve "continuar sustentando a recuperação econômica".
Em janeiro, o Japão provocou o espectro de uma nova "guerra cambial" com a política do Banco do Japão, pressionado pelo novo governo, que resultou em uma queda no valor do iene.
Na manhã desta quarta-feira, o euro era negociado a 1,3397 dólar.
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