Mercados na Europa fecham com direções divergentes
Declarações de presidente da Câmara dos EUA amenizam temores quanto ao "abismo fiscal"
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 15h08.
As bolsas da Europa fecharam em direções divergentes nesta quarta-feira, pela segunda sessão consecutiva, após o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, John Boehner, dizer que está otimista em relação à possibilidade de um acordo para evitar o "abismo fiscal". Por outro lado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) fez alertas sobre a economia da Espanha e seu plano para a reestruturação dos bancos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,11%, fechando a 273,15 pontos, acrescentando aos ganhos de terça-feira (27), com a notícia do acordo para a redução da dívida da Grécia.
Boehner disse nesta quarta-feira que continua "otimista" em relação ao fechamento de um acordo no Congresso para evitar uma série de aumentos de impostos e cortes de gastos prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro. Segundo ele, o Partido Republicano, ao qual pertence, está disposto a considerar novas fontes de receita, desde que isso não signifique elevar o imposto de renda cobrado sobre os mais ricos do país.
As declarações de Boehner ajudaram a aliviar os temores desencadeados na terça-feira (27) pelo líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, que afirmou que até agora houve pouco progresso na resolução da questão. "Os investidores estão muito sensíveis a esse assunto", disse o economista da Standard Life Investments Douglas Roberts.
A Espanha também está no radar dos investidores. Os órgãos reguladores da União Europeia aprovaram nesta quarta-feira os planos de reestruturação de quatro instituições de crédito da Espanha: BFA/Bankia, NCG Banco, Catalunya Banc e Banco de Valência.
Porém, o FMI disse que a Espanha tem uma estratégia bem desenhada para ajudar seu setor bancário, mas enfrenta desafios significativos para colocá-la em prática. O Fundo alertou também para a possibilidade de "quedas significativas" nos preços dos imóveis espanhóis, que já caíram mais de um terço desde 2008.
A Grécia também continua sendo uma preocupação para os investidores. O ministro de Finanças do país, Yannis Stournaras, disse hoje que os credores internacionais preparam um plano de apoio para resolver o problema da dívida do país caso o programa de recompra de bônus do governo falhe. Os planos para a recompra foram anunciados após a reunião desta semana do grupo de ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo.
Nesse cenário, o índice IBEX-35 da Bolsa de Madri recuou 0,33%, fechando a 7.837,60 pontos, após os comentários do FMI. As ações do Bankia afundaram 9,3%. O índice ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 2,87% e fechou a 822,72 pontos. Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib teve queda de 0,17%, fechando a 15.453,43 pontos. A maior perda foi registrada na Bolsa de Lisboa. O índice PSI-20 perdeu 0,47%, fechando a 5.223,00 pontos.
Já na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,37% e fechou a 3.515,19 pontos. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,15%, fechando a 7.343,41 pontos. A bolsa saiu do vermelho próximo ao fim da sessão, após a fala de Boehner. Entre os destaques de alta aparecem Continental (+1,40%) e Henkel (+1,10%). Em Londres, a fala de Boehner teve o mesmo efeito e o índice FTSE avançou 0,06% no final da sessão, fechando a 5.803,28 pontos. As informações são da Dow Jones.
As bolsas da Europa fecharam em direções divergentes nesta quarta-feira, pela segunda sessão consecutiva, após o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, John Boehner, dizer que está otimista em relação à possibilidade de um acordo para evitar o "abismo fiscal". Por outro lado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) fez alertas sobre a economia da Espanha e seu plano para a reestruturação dos bancos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,11%, fechando a 273,15 pontos, acrescentando aos ganhos de terça-feira (27), com a notícia do acordo para a redução da dívida da Grécia.
Boehner disse nesta quarta-feira que continua "otimista" em relação ao fechamento de um acordo no Congresso para evitar uma série de aumentos de impostos e cortes de gastos prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro. Segundo ele, o Partido Republicano, ao qual pertence, está disposto a considerar novas fontes de receita, desde que isso não signifique elevar o imposto de renda cobrado sobre os mais ricos do país.
As declarações de Boehner ajudaram a aliviar os temores desencadeados na terça-feira (27) pelo líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, que afirmou que até agora houve pouco progresso na resolução da questão. "Os investidores estão muito sensíveis a esse assunto", disse o economista da Standard Life Investments Douglas Roberts.
A Espanha também está no radar dos investidores. Os órgãos reguladores da União Europeia aprovaram nesta quarta-feira os planos de reestruturação de quatro instituições de crédito da Espanha: BFA/Bankia, NCG Banco, Catalunya Banc e Banco de Valência.
Porém, o FMI disse que a Espanha tem uma estratégia bem desenhada para ajudar seu setor bancário, mas enfrenta desafios significativos para colocá-la em prática. O Fundo alertou também para a possibilidade de "quedas significativas" nos preços dos imóveis espanhóis, que já caíram mais de um terço desde 2008.
A Grécia também continua sendo uma preocupação para os investidores. O ministro de Finanças do país, Yannis Stournaras, disse hoje que os credores internacionais preparam um plano de apoio para resolver o problema da dívida do país caso o programa de recompra de bônus do governo falhe. Os planos para a recompra foram anunciados após a reunião desta semana do grupo de ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo.
Nesse cenário, o índice IBEX-35 da Bolsa de Madri recuou 0,33%, fechando a 7.837,60 pontos, após os comentários do FMI. As ações do Bankia afundaram 9,3%. O índice ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 2,87% e fechou a 822,72 pontos. Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib teve queda de 0,17%, fechando a 15.453,43 pontos. A maior perda foi registrada na Bolsa de Lisboa. O índice PSI-20 perdeu 0,47%, fechando a 5.223,00 pontos.
Já na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,37% e fechou a 3.515,19 pontos. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,15%, fechando a 7.343,41 pontos. A bolsa saiu do vermelho próximo ao fim da sessão, após a fala de Boehner. Entre os destaques de alta aparecem Continental (+1,40%) e Henkel (+1,10%). Em Londres, a fala de Boehner teve o mesmo efeito e o índice FTSE avançou 0,06% no final da sessão, fechando a 5.803,28 pontos. As informações são da Dow Jones.