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Mercado tem forte queda em 2011; Europa segue no foco

Investimentos considerados seguros provavelmente vão continuar beneficiados no início de 2012

Bolsas: mercado continuará muito sensível aos desdobramentos na Europa no começo do ano
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 06h49.

Cingapura - As bolsas de valores da Ásia terminaram 2011 com a primeira queda anual em três anos, perdendo quase um quinto de seu valor por conta da crise de dívida da Europa e turbulência financeira, que abalou o apetite por risco de investidores, conduzindo-os a ativos mais seguros, como o dólar e o ouro.

Investimentos considerados seguros provavelmente vão continuar beneficiados no início de 2012, com os agentes monitorando de perto esforços para conter a crise de dívida da Europa e a saúde da economia chinesa, que pode determinar o retorno ao risco. "A perspectiva geral é que no começo do próximo ano vai haver muitos fatores negativos a monitorarmos vindos da crise de dívida soberana europeia. O mercado continuará muito sensível aos desdobramentos na Europa no começo do ano", afirmou o vice-opreKenichi Hirano, da Tachibana Securities, em Tóquio.

O Japão especificamente vai se beneficiar dos gastos do governo para financiar sua reconstrução após o terremoto que devastou o país em março, acrescentou. Refletindo a fuga de ativos de maior risco, os Treasuries de dez anos renderam ao investidor um retorno de cerca de 17 por cento em 2011, enquanto os papéis alemães tiveram rentabilidade de 13 por cento, e o ouro, de cerca de 10 por cento.

Por outro lado, os preços do cobre despencaram quase 23 por cento, por preocupações sobre o esfriamento da demanda global, e o índice MSCI de ações de mercados emergentes tombou em torno de 18 por cento.

O índice MSCI de ações Ásia-Pacífico, com exceção do Japão acumula queda de mais de 18 por cento neste ano, enquanto o índice S&P/ASX 200 da Austrália desabou 14,5 por cento, marcando a primeira série de quedas em 30 anos. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registrou sua segunda baixa anual seguida, perdendo 17 por cento em 2011. Nesta sexta-feira, o mercado subiu 0,20 por cento em Hong Kong, e a bolsa de Taiwan teve variação negativa de 0,04 por cento.

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Cingapura - As bolsas de valores da Ásia terminaram 2011 com a primeira queda anual em três anos, perdendo quase um quinto de seu valor por conta da crise de dívida da Europa e turbulência financeira, que abalou o apetite por risco de investidores, conduzindo-os a ativos mais seguros, como o dólar e o ouro.

Investimentos considerados seguros provavelmente vão continuar beneficiados no início de 2012, com os agentes monitorando de perto esforços para conter a crise de dívida da Europa e a saúde da economia chinesa, que pode determinar o retorno ao risco. "A perspectiva geral é que no começo do próximo ano vai haver muitos fatores negativos a monitorarmos vindos da crise de dívida soberana europeia. O mercado continuará muito sensível aos desdobramentos na Europa no começo do ano", afirmou o vice-opreKenichi Hirano, da Tachibana Securities, em Tóquio.

O Japão especificamente vai se beneficiar dos gastos do governo para financiar sua reconstrução após o terremoto que devastou o país em março, acrescentou. Refletindo a fuga de ativos de maior risco, os Treasuries de dez anos renderam ao investidor um retorno de cerca de 17 por cento em 2011, enquanto os papéis alemães tiveram rentabilidade de 13 por cento, e o ouro, de cerca de 10 por cento.

Por outro lado, os preços do cobre despencaram quase 23 por cento, por preocupações sobre o esfriamento da demanda global, e o índice MSCI de ações de mercados emergentes tombou em torno de 18 por cento.

O índice MSCI de ações Ásia-Pacífico, com exceção do Japão acumula queda de mais de 18 por cento neste ano, enquanto o índice S&P/ASX 200 da Austrália desabou 14,5 por cento, marcando a primeira série de quedas em 30 anos. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registrou sua segunda baixa anual seguida, perdendo 17 por cento em 2011. Nesta sexta-feira, o mercado subiu 0,20 por cento em Hong Kong, e a bolsa de Taiwan teve variação negativa de 0,04 por cento.

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