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Mercado de trabalho nos EUA dará o tom das bolsas em NY

Os Estados Unidos criaram 157 mil postos de trabalho em janeiro, de acordo com o Departamento de Trabalho

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,80%, o Nasdaq tinha alta de 0,75% e o S&P 500 ganhava 0,58% (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o primeiro pregão de fevereiro com ganhos, sinalizam os índices no mercado futuro. Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, a aprovação pelo Senado da prorrogação até maio da elevação do teto da dívida e o crescimento da indústria na China e Europa animam os investidores.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,80%, o Nasdaq tinha alta de 0,75% e o S&P 500 ganhava 0,58%.

Os Estados Unidos criaram 157 mil postos de trabalho em janeiro, de acordo com o Departamento de Trabalho. O número veio abaixo da expectativa (166 mil, segundo a Dow Jones), mas os dados de dezembro e novembro tiveram forte revisão para cima.

No caso de novembro, o número foi revisado de 161 mil postos anteriormente anunciados para 247 mil, o mais alto nível em dez meses.

Ainda nesta sexta-feira saem outros indicadores da economia americana. Entre os mais esperados, estão os gastos com construção civil, que serão divulgados às 13h (de Brasília).

Os analistas esperam expansão de 0,6% em dezembro, revertendo uma queda de 0,3% em novembro. Também será anunciado o índice de atividade (gerente de compra) do Instituto para Gestão de Oferta (ISM).

"Postos de trabalho estão sendo criados, a construção civil segue crescendo e o setor manufatureiro parece dar sinais de expansão", destaca o diretor de Mercados e Análise da corretora Charles Schwab, Brad Sorensen, em um e-mail a clientes.


Para ele, essa combinação de fatores dá indícios de que a política monetária dos EUA vai voltar ao normal em breve. Ou seja, não será mais necessário injeção de liquidez na economia pelo Fed para estimular o crescimento econômico.

Além dos indicadores da economia, também serão divulgadas hoje as vendas totais de veículos de janeiro nos EUA, mas o anúncio será apenas depois do fechamento do mercado, às 20h. De qualquer forma, as ações das montadoras devem ficar no radar dos investidores, na medida em que este será o primeiro quadro de como está a indústria automobilística neste começo de 2013. No pré-mercado, o papel da Ford subia 0,62%.

No setor corporativo, novos balanços corporativos agitam o dia, com destaque para o setor de petróleo. A Exxon Mobil e a Chevron divulgaram seus números mais cedo. Também saíram os balanços da fabricante de produtos farmacêuticos Merck e da Tyson Foods, empresa do setor de alimentos.

No pré-mercado, um dos destaques de alta era o papel da fabricante de computadores Dell, que subia 5,67%. Nesta sexta-feira, voltaram a circular rumores da venda da empresa e que a operação deve ser anunciada na próxima segunda-feira. O líder da aquisição seria o fundo de private equity Silver Lake Partners e o fundador da empresa, Michael Dell, também seria sócio.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o primeiro pregão de fevereiro com ganhos, sinalizam os índices no mercado futuro. Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, a aprovação pelo Senado da prorrogação até maio da elevação do teto da dívida e o crescimento da indústria na China e Europa animam os investidores.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,80%, o Nasdaq tinha alta de 0,75% e o S&P 500 ganhava 0,58%.

Os Estados Unidos criaram 157 mil postos de trabalho em janeiro, de acordo com o Departamento de Trabalho. O número veio abaixo da expectativa (166 mil, segundo a Dow Jones), mas os dados de dezembro e novembro tiveram forte revisão para cima.

No caso de novembro, o número foi revisado de 161 mil postos anteriormente anunciados para 247 mil, o mais alto nível em dez meses.

Ainda nesta sexta-feira saem outros indicadores da economia americana. Entre os mais esperados, estão os gastos com construção civil, que serão divulgados às 13h (de Brasília).

Os analistas esperam expansão de 0,6% em dezembro, revertendo uma queda de 0,3% em novembro. Também será anunciado o índice de atividade (gerente de compra) do Instituto para Gestão de Oferta (ISM).

"Postos de trabalho estão sendo criados, a construção civil segue crescendo e o setor manufatureiro parece dar sinais de expansão", destaca o diretor de Mercados e Análise da corretora Charles Schwab, Brad Sorensen, em um e-mail a clientes.


Para ele, essa combinação de fatores dá indícios de que a política monetária dos EUA vai voltar ao normal em breve. Ou seja, não será mais necessário injeção de liquidez na economia pelo Fed para estimular o crescimento econômico.

Além dos indicadores da economia, também serão divulgadas hoje as vendas totais de veículos de janeiro nos EUA, mas o anúncio será apenas depois do fechamento do mercado, às 20h. De qualquer forma, as ações das montadoras devem ficar no radar dos investidores, na medida em que este será o primeiro quadro de como está a indústria automobilística neste começo de 2013. No pré-mercado, o papel da Ford subia 0,62%.

No setor corporativo, novos balanços corporativos agitam o dia, com destaque para o setor de petróleo. A Exxon Mobil e a Chevron divulgaram seus números mais cedo. Também saíram os balanços da fabricante de produtos farmacêuticos Merck e da Tyson Foods, empresa do setor de alimentos.

No pré-mercado, um dos destaques de alta era o papel da fabricante de computadores Dell, que subia 5,67%. Nesta sexta-feira, voltaram a circular rumores da venda da empresa e que a operação deve ser anunciada na próxima segunda-feira. O líder da aquisição seria o fundo de private equity Silver Lake Partners e o fundador da empresa, Michael Dell, também seria sócio.

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