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Megainvestidor continua quebrando a cara com a Herbalife

Bill Ackman tem apostado na queda das ações da fabricante de suplementos nutricionais, mas o tiro tem saído pela culatra; entenda o caso

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	Bill Ackman em frente à frase "Herbalife é um esquema pirâmide", parte de um dos 334 slides da apresentação de 3 horas que ele fez em Nova York em 20 de dezembro de 2012
 (Scott Eells/Bloomberg)

Bill Ackman em frente à frase "Herbalife é um esquema pirâmide", parte de um dos 334 slides da apresentação de 3 horas que ele fez em Nova York em 20 de dezembro de 2012 (Scott Eells/Bloomberg)

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Marcelo Poli

Publicado em 24 de julho de 2014, 17h10.

São Paulo – O megainvestidor americano Bill Ackman continua se dando mal em sua estratégia com as ações da Herbalife.

Há pouco mais de um ano, o chefe da gestora Pershing Square Capital começou a apostar na queda das ações da fabricante de suplementos nutricionais, dizendo que a companhia era uma grande farsa e que operava em esquema de pirâmide.

Na prática, o megainvestidor tem tomado ações da Herbalife emprestadas e as vende no mercado, com o objetivo de recomprá-las posteriormente a um valor mais barato e embolsar lucros.

Só que o tiro tem saído pela culatra. Na última terça-feira, por exemplo, Ackman fez mais uma de suas longas apresentações sobre a Herbalife, com o objetivo de convencer o mercado de que a companhia é uma fraude.

A apresentação custou 50 milhões de dólares, reunindo dados globais da companhia levantados por homens de confiança de Ackman.

No entanto, a expectativa do megainvestidor de que as ações da companhia derretessem após sua apresentação foi frustrada. Naquele dia, as ações chegaram a subir 25%, registrando uma alta diária histórica.

Ackman começou sua aposta contra a Herbalife no final de 2012. De lá para cá, as ações da empresa chegaram a valorizar 192%. Mas o megainvestidor está convicto de que ainda vai virar este jogo.

Em 2012, ele fez uma apresentação de três horas com 334 slides para investidores tentando provar que o negócio da Herbalife deveria ser classificado como “esquema de pirâmide” e que, por essa razão, a empresa estaria fadada a falência – ele estipulou, inclusive, o preço-alvo para os papéis em zero.

Na ocasião, ele deixava claro que tinha uma posição vendida nas ações e que lucraria com a queda dos papéis, mas que qualquer valor que ele ganhasse com isso seria destinado para caridade, sendo que 25 milhões de dólares já estavam destinados para The Sohn Conference, entidade conhecida por levantar dinheiro entre os grandes investidores para pesquisas sobre câncer.

Após aquela apresentação, os papéis de fato caíram 30% na Nyse, mas, desde então, a estratégia de Ackman não tem mais funcionado.

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