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Mark Mobius diz que má fase de emergentes está perto do fim

Segundo investidor, fim da má fase deve acontecer devido à desvalorização do ativos, que os torna mais baratos

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	Mark Mobius: “estamos nos aproximando do ponto em que as pessoas estão começando a dizer: ‘parece muito bom agora em termos de oportunidade’”
 (Sergei Karpukhin/Reuters/Reuters)

Mark Mobius: “estamos nos aproximando do ponto em que as pessoas estão começando a dizer: ‘parece muito bom agora em termos de oportunidade’” (Sergei Karpukhin/Reuters/Reuters)

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Teo Cury

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às, 17h23.

São Paulo - A fuga de investidores que desencadeou o pior início de ano para as de ações de mercados emergentes em quatro anos está se aproximando do fim. Isso deve acontecer, de acordo com o investidor americano e especialista em mercados emergentes, Mark Mobius, devido à desvalorização do ativos, que os torna mais baratos.

“Estamos nos aproximando do ponto em que as pessoas estão começando a dizer: ‘parece muito bom agora em termos de oportunidade’”, disse Mobius, que administra cerca de US$ 50 bilhões em investimentos em mercados emergentes na gestora americana Templeton Emerging Markets. “Estamos provavelmente chegando ao fim desta grande fuga de mercados emergentes”, acrescentou, em entrevista à agência Bloomberg ontem.

Os comentários marcam uma mudança no sentimento de Mobius, que disse em 7 de fevereiro que as nações em desenvolvimento poderiam “esperar muito mais vendas”. O MSCI Emerging Markets, índice que mede os mercados de ações de países em desenvolvimento, subia ontem à tarde 0,9%, para o maior nível em duas semanas, reduzindo ligeiramente a queda deste ano para 5,8%.

Grande variação

Um indicador da Bloomberg, que monitora 20 moedas de mercados emergentes, subiu 0,9% em fevereiro, depois de sofrer uma queda de 3% em janeiro, o pior início de ano desde 2009.

“É uma oportunidade para pessoas como nós, gestores de recursos, e que podem aproveitar a volatilidade do mercado”, disse Mobius. Há uma “enorme variedade de situações nos mercados emergentes, e é por isso que é tão importante diferenciá-los”, afirmou.

A lira turca se recuperou desde que o banco central elevou as taxas de juros de forma inesperada em 29 de janeiro para parar a moeda, que estava afundando. Já o peso argentino está se estabilizando após o governo argentino desvalorizá-lo no mês passado, a maior desvalorização em 12 anos. No Brasil, o dólar é cotado a R$ 2,42, em alta de 0,79%.

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