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Maioria de Bolsas europeias cai novamente por Síria

No entanto, as perdas foram menos pronunciadas que na sessão anterior


	Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,17%, a 6.430,06 pontos
 (Lionel Healing/Stringer)

Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,17%, a 6.430,06 pontos (Lionel Healing/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 14h43.

Londres - A maioria das bolsas europeias fechou em baixa nesta quarta-feira, 28, ainda em consequência da possível intervenção militar do Ocidente na Síria, mas as perdas foram menos pronunciadas que na sessão anterior. As exceções foram as de Milão, que subiu após desvalorizar mais que outros mercados recentemente, e de Madri, que terminou o pregão com ligeira alta. O índice pan-europeu STOXX 600 teve queda de 0,37%, encerrando o dia a 297,89 pontos.

A possibilidade cada vez maior de que os Estados Unidos e países aliados lancem no curto prazo uma ofensiva contra o regime do presidente sírio Bashar Assad continua pesando nos mercados financeiros e, particularmente, em ações, consideradas mais arriscadas que outros investimentos. Fatores locais, no entanto, ajudaram as bolsas na Europa a reduzir perdas ou fechar em território positivo nesta sessão.

Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,17%, a 6.430,06 pontos, apesar de o setor financeiro ter um dia positivo após o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, anunciar mais cedo que bancos britânicos saudáveis poderão reduzir reservas de ativos líquidos, como dinheiro e bônus. O Royal Bank of Scotland subiu 1,8%, o LLoyds Banking Group avançou 1,7% e o Barclays, 1,4%.

O CAC-40, índice das ações mais negociadas em Paris, também apresentou queda moderada, de 0,21%, a 3.960,46 pontos. A Accor recuou 4,4% após um balanço semestral decepcionante. Por outro lado, a Boygues saltou mais de 10% depois de divulgar um bom resultado no primeiro semestre. Em Lisboa, o índice PSI-20 fechou praticamente estável, com um pequeno declínio de 0,03%, a 5.860,04 pontos, após mostrar alguma volatilidade na última meia hora de negócios.

A maior perda foi a do índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, de 1,03%, a 8.157,90 pontos, influenciado por ações economicamente sensíveis, como as da Volkswagen (+2,3%) e Continental (4,1%). Em linha com bancos de outras praças europeias, o Commerzbank avançou 3,6%.

Em Milão, a alta do índice FTSE Mib foi de 0,98%, a 16.743,09 pontos, sustentada por bancos médios como o Popolare (+6,8%) e UBI Banca (+6,4%). Também avançaram a estatal Eni (+2,9%) e a Finmeccanica (+2,7%). O mercado italiano vinha numa trajetória de queda mais forte que outras Bolsas no continente europeu.

Na Bolsa espanhola, o índice IBEX 35 terminou o pregão com ganho marginal de 0,05%, a 8.398,10 pontos. Os destaques de alta em Madri foram as construtoras FCC (+3,2%) e Sacyr (+2,4%), além da petrolífera Repsol (+3,2%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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