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Maior acionista da Oi dispara com pedido de indenização

Empresa colocou na Justiça portuguesa uma ação contra a Deloitte

Logo da Oi: a Pharol apenas tem como ativos a participação na Oi e os 897 milhões de euros de dívida emitida pela falida Rioforte do GES (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 08h23.

As ações da Pharol-SGPS, maior acionista da Oi , disparavam cerca de 4 por cento nesta sexta-feira, após a empresa ter colocado na Justiça portuguesa uma ação contra a Deloitte , exigindo uma indenização pelas graves perdas que sofreu com o calote das aplicações em dívida emitida pelo falido Grupo Espírito Santo (GES), segundo operadores.

"Pode ser uma subida pontual em reação a essa notícia do pedido de indenização. Pode ser pontual porque as questões da Oi subsistem, o problema subsiste", disse Paulo Rosa, operador da Go Bulling, em Porto.

A endividada Oi, na qual a Pharol é a maior acionista, com 27,5 por cento da empresa, pode participar em uma operação de fusão no Brasil. Caso uma união envolva a transformação de dívida em capital, a posição da Pharol pode ser diluída.

A Pharol apenas tem como ativos a participação na Oi e os 897 milhões de euros de dívida emitida pela falida Rioforte do GES, que está em calote.

A Pharol colocou no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa uma ação de responsabilidade contra a Deloitte por violação dos deveres contratuais, nomeadamente como auditor externo da Pharol, e que foram causa dos prejuízos sofridos com as aplicações em dívida emitida pelo Grupo Espírito Santo.

Na ação, é pedida uma indenização correspondente à diferença entre os 897 milhões de euros e o valor que a Pharol vier a receber no âmbito do processo de insolvência da holding do GES.

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"Pode ser uma subida pontual em reação a essa notícia do pedido de indenização. Pode ser pontual porque as questões da Oi subsistem, o problema subsiste", disse Paulo Rosa, operador da Go Bulling, em Porto.

A endividada Oi, na qual a Pharol é a maior acionista, com 27,5 por cento da empresa, pode participar em uma operação de fusão no Brasil. Caso uma união envolva a transformação de dívida em capital, a posição da Pharol pode ser diluída.

A Pharol apenas tem como ativos a participação na Oi e os 897 milhões de euros de dívida emitida pela falida Rioforte do GES, que está em calote.

A Pharol colocou no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa uma ação de responsabilidade contra a Deloitte por violação dos deveres contratuais, nomeadamente como auditor externo da Pharol, e que foram causa dos prejuízos sofridos com as aplicações em dívida emitida pelo Grupo Espírito Santo.

Na ação, é pedida uma indenização correspondente à diferença entre os 897 milhões de euros e o valor que a Pharol vier a receber no âmbito do processo de insolvência da holding do GES.

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