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Magalu (MGLU3) salta 18% mesmo com prejuízo de R$ 135 mi no 2º tri

Melhora na geração de caixa e perspectivas positivas para o segundo semestre impulsionam papéis

Magalu: empresa tem fluxo de caixa operacional positivo no 2º tri (Leandro Fonseca/Exame)
BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 12 de agosto de 2022 às 16h20.

Última atualização em 12 de agosto de 2022 às 17h28.

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) saltaram quase 18% nesta sexta-feira, 12, mesmo após a companhia apresentar um resultado considerado fraco para o segundo trimestre. O balanço, divulgado na noite de ontem, apresenta um prejuízo de R$ 135 milhões no período, impactado pela alta da inflação e dos juros.

Ainda assim, os papéis da companhia reagem positivamente e ficam entre os principais destaques positivos do Ibovespa hoje. Para analistas do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME ), o resultado não foi positivo, mas apresentou melhora na geração de caixa.

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Após fluxo de caixa operacional negativo em R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre, Magalu teve uma geração de caixa positiva de R$ 1,3 bilhão na janela de abril a junho.

“O resultado mostrou números operacionais mais fracos, mas grande melhora na geração de caixa. Ainda esperamos que as ações continuem voláteis nos próximos meses, apesar de uma grande correção”, afirmaram os analistas em relatório.

Os papéis da empresa acumulavam queda de 58% no ano até o pregão da véspera, o que também abre caminho para investidores em busca de ações descontadas.

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O Goldman Sachs reforça ainda que o comentário da administração da empresa sobre o caixa durante conferência com analistas, realizada nesta manhã, pode ter ajudado os papéis.

“A administração soou construtiva em seu comentário sobre a geração de caixa estar de volta a níveis positivos, com expectativa de melhores vendas no segundo semestre, ajudado por eventos sazonais [como a Copa do Mundo]”, informa o relatório do banco sobre o papel.

A recomendação do Goldman é de compra para as ações do Magalu, com preço-alvo de R$ 4,10 – potencial de valorização (upside) de 34%. O BTG também recomenda a compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 7, implicando um upside de 130%.

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