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M. Dias Branco retoma oferta pública secundária de ações

Em janeiro, a companhia, maior fabricante de massas e biscoitos do Brasil havia solicitado a interrupção por 60 dias da oferta secundária

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2010 às 20h58.

São Paulo - A M. Dias Branco anunciou nesta segunda-feira a retomada de sua oferta pública secundária de ações.

"O Dibra Fundo de Investimento em Participações, acionista controlador da companhia informou sua intenção de iniciar outro processo... nos mesmos moldes do processo (anterior)... que se encontra interrompido desde 21 de janeiro de 2010", disse a empresa em fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Em janeiro, a companhia, maior fabricante de massas e biscoitos do Brasil havia solicitado a interrupção por 60 dias da oferta secundária de ações, cujo processo havia sido começado um mês antes, devido às "condições de mercado".

Nas semanas seguintes, a JBS adiou a oferta pública da JBS USA, com a qual pretendia levantar 2 bilhões de dólares, falando em "monitorar as condições de mercado para determinar o melhor momento da operação".

O banco Cruzeiro do Sul adiou uma oferta primária e secundária, a Metalfrio, maior fabricante de equipamentos de refrigeração comercial da América Latina cancelou oferta primária e secundária. E a International Meal Company, que controla redes de restaurantes e lanchonetes como Frango Assado e Viena também cancelou o pedido de registro de oferta pública inicial.

Nas últimas semanas, entretanto, o mercado parece ter exibido uma melhora, ainda que fraca. O Cruzeiro do Sul retomou sua operação.

A Mills Engenharia fez sua estreia no pregão na sexta-feira passada, vendendo cada ação a 11,50 reais em sua oferta, no piso da faixa estimada. E a construtora Even concluiu sua oferta primária e secundária da empresa, numa operação de 506 milhões de reais.

Na primeira tentativa da M. Dias Branco, a oferta envolvia 14,9 milhões de ações, ou cerca de 13 por cento do capital. À época do primeiro anúncio, a operação renderia ao Dibra ao redor de 600 milhões de reais, com base no valor de cerca de 40 reais por ação da M. Dias Branco. Nesta segunda-feira, o papel fechou cotado a 39,40 reais, após subir 0,9 por cento.

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