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Mercado brasileiro do feriado atento a acordo na Grécia

São Paulo - O mercado financeiro brasileiro reabre nesta sexta-feira sob influência relativamente positiva do ambiente internacional, após acordo entre a Grécia e os inspetores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para cortes de gastos e aumento de tributos adicionais a fim de cobrir um rombo de 3,8 bilhões de euros no […]

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 11h19.

São Paulo - O mercado financeiro brasileiro reabre nesta sexta-feira sob influência relativamente positiva do ambiente internacional, após acordo entre a Grécia e os inspetores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para cortes de gastos e aumento de tributos adicionais a fim de cobrir um rombo de 3,8 bilhões de euros no orçamento do país.

Preocupações sobre a capacidade de o governo aprovar as novas medidas no parlamento do país, com a votação prevista para a próxima semana, contudo, mantinham alguma volatilidade.

O euro mostrava fraqueza, com queda de 0,24 por cento, 1,4228 dólar, às 7h35, enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais recuava 0,13 por cento. Frente à moeda japonesa, o dólar declinava 0,31 por cento, a 80,23 ienes. No campo acionário, porém, o índice MSCI para ações globais subia 0,59 por cento e para emergentes, 1,07 por cento. O MSCI para a região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 1,35 por cento.

O europeu FTSEurofirst 300 registrava acréscimo de 0,54 por cento, em sessão que ainda mostrou a confiança do empresariado alemão acima do esperado em junho. O instituto Ifo informou que seu índice de confiança do empresariado na Alemanha, feito com cerca de 7 mil empresas, ficou em 114,5 em junho, ante 114,2 em maio. Analistas ouvidos pela Reuters previam 113,5.

O contrato futuro do norte-americano S&P-500 avançava 0,18 por cento --2,30 pontos--, antes de dados revisados do PIB no primeiro trimestre e de encomendas de bens duráveis em maio.

Agentes também devem repercutir a notícia de que as negociações orçamentárias no Congresso norte-americano foram abandonadas na quinta-feira pela bancada republicana. O deputado Eric Cantor, vice-líder republicano na Câmara, disse que os participantes da negociação identificaram trilhões de dólares que poderiam ser cortados nos gastos públicos, mas que há um impasse a respeito de aumentos tributários pleiteados pelos democratas.

Na Ásia, o Nikkei encerrou o dia em Tóquio com elevação de 0,85 por cento e o índice da bolsa de Xangai disparou 2,16 por cento, influenciado também por comentários do premiê chinês, Wen Jiabao, sobre a confiança de Pequim de que a alta dos preços será mantida firmemente sob controle este ano. "Há uma preocupação se a China pode controlar a inflação e manter seu rápido desenvolvimento. Minha resposta é um sim enfático", escreveu no Financial Times.

Entre as commodities, o petróleo transacionado nas operações eletrônicas em Nova York avançava 0,47 por cento, a 91,45 dólares. Em Londres, o Brent perdia 0,35 por cento, a 106,88 dólares. Na quinta-feira, países industrializados consumidores de petróleo anunciaram que vão liberar 60 milhões de barris de petróleo de estoques estratégicos governamentais. A Agência Internacional de Energia afirmou que liberaria 2 milhões de barris ao dia, em sua maioria de petróleo bruto, inicialmente ao longo de 30 dias.

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