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Juros terminam em alta após apagar perdas da manhã

À tarde, os juros apagaram as perdas da primeira metade dos negócios e passaram a subir, até terminar com alta razoável nos vencimentos mais longos

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (31.455 contratos) estava na máxima de 10,14% (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 16h31.

São Paulo - O avanço firme do dólar ante o real e a liquidez bastante reduzida dos mercados por causa do feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos fizeram as taxas futuras de juros terminarem esta segunda-feira, 11, em alta.

À tarde, na medida em que a moeda dos EUA ante o real passou a renovar sucessivas máximas, os juros apagaram as perdas da primeira metade dos negócios e passaram a subir, até terminar com alta razoável nos vencimentos mais longos.

Além disso, a taxa para janeiro de 2015 voltou a superar o nível de 11% no intraday, mas desta vez fechou acima desse patamar.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (31.455 contratos) estava na máxima de 10,14%, de 10,12% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (163.795 contratos) indicava 11,01%, de 10,96% no ajuste de sexta-feira, 8, e ante máxima intraday de 11,02%. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (67.075 contratos) apontava 12,22%, ante 12,11%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (9.225 contratos) marcava 12,62%, de 12,51% no ajuste anterior.

O dólar em relação ao real terminou cotado a R$ 2,3350, com valorização de 0,86% no mercado à vista de balcão. A moeda, passada a formação da taxa Ptax, passou a subir com mais intensidade, acompanhando o exterior e influenciada pela baixa liquidez.

Nem mesmo a notícia, dada na sexta-feira à noite, de que o Banco Central (BC) começará a rolar nesta terça-feira, 12, os vencimentos de swap de novembro, conseguiu impedir a valorização do dólar.

Pela manhã, os poucos indicadores domésticos conhecidos foram relegados ao segundo plano. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,55% na primeira quadrissemana de novembro, ficando perto do teto do intervalo das previsões colhidas pelo AE Projeções, de 0,56%, e acima da mediana (0,53%).

Dentro do Boletim Focus, as projeções de inflação não tiveram mudanças significativas. Para 2013, a mediana das projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguiu em 5,85%. Para 2014, houve aumento de 5,92% para 5,93%. As estimativas para a Selic seguiram inalteradas em 10% para 2013 e em 10,25% para 2014. No exterior, apesar de as bolsas operarem neste feriado do Dia do Veterano, não houve negócios com Treasuries, o que deixou o mercado de juros doméstico sem um importante referencial.

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São Paulo - O avanço firme do dólar ante o real e a liquidez bastante reduzida dos mercados por causa do feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos fizeram as taxas futuras de juros terminarem esta segunda-feira, 11, em alta.

À tarde, na medida em que a moeda dos EUA ante o real passou a renovar sucessivas máximas, os juros apagaram as perdas da primeira metade dos negócios e passaram a subir, até terminar com alta razoável nos vencimentos mais longos.

Além disso, a taxa para janeiro de 2015 voltou a superar o nível de 11% no intraday, mas desta vez fechou acima desse patamar.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (31.455 contratos) estava na máxima de 10,14%, de 10,12% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (163.795 contratos) indicava 11,01%, de 10,96% no ajuste de sexta-feira, 8, e ante máxima intraday de 11,02%. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (67.075 contratos) apontava 12,22%, ante 12,11%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (9.225 contratos) marcava 12,62%, de 12,51% no ajuste anterior.

O dólar em relação ao real terminou cotado a R$ 2,3350, com valorização de 0,86% no mercado à vista de balcão. A moeda, passada a formação da taxa Ptax, passou a subir com mais intensidade, acompanhando o exterior e influenciada pela baixa liquidez.

Nem mesmo a notícia, dada na sexta-feira à noite, de que o Banco Central (BC) começará a rolar nesta terça-feira, 12, os vencimentos de swap de novembro, conseguiu impedir a valorização do dólar.

Pela manhã, os poucos indicadores domésticos conhecidos foram relegados ao segundo plano. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,55% na primeira quadrissemana de novembro, ficando perto do teto do intervalo das previsões colhidas pelo AE Projeções, de 0,56%, e acima da mediana (0,53%).

Dentro do Boletim Focus, as projeções de inflação não tiveram mudanças significativas. Para 2013, a mediana das projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguiu em 5,85%. Para 2014, houve aumento de 5,92% para 5,93%. As estimativas para a Selic seguiram inalteradas em 10% para 2013 e em 10,25% para 2014. No exterior, apesar de as bolsas operarem neste feriado do Dia do Veterano, não houve negócios com Treasuries, o que deixou o mercado de juros doméstico sem um importante referencial.

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