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Juros sobem com Trump e IPCA fica em segundo plano

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro veio dentro do esperado e é ofuscado pelo resultado das urnas nos EUA

Juros: DI para janeiro de 2018 exibia 12,17%, na máxima, de 12,10% no ajuste anterior (Lailson Santos/EXAME)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 10h29.

São Paulo - Os ativos domésticos reagem negativamente à eleição do republicano Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos. Na manhã desta quarta-feira, 9, os juros futuros renovavam máximas.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro veio dentro do esperado e é ofuscado pelo resultado das urnas nos EUA.

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O IPCA fechou outubro com alta de 0,26% ante uma variação de 0,08% em setembro, o mais baixo desde fevereiro de 2015 e veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,23% a 0,39%, com mediana de 0,29%.

A taxa acumulada no ano foi de 5,78%. Em 12 meses, o resultado ficou em 7,87%, ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

Às 9h30, o DI para janeiro de 2018 exibia 12,17%, na máxima, de 12,10% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 estava em 11,57%, na máxima, de 11,41%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 11,45%, na máxima, de 11,21% no ajuste de terça.

Outras notícias internas também estão em segundo plano nesta quarta, mas o anúncio na terça de uma nova redução do preço da gasolina, menos de um mês após a Petrobras anunciar a primeira queda no preço dos combustíveis em sete anos, foi citada nesta quarta como "bastante positivo" por um operador de renda fixa.

A partir desta data, a gasolina está 3,1% mais barata, enquanto o preço do óleo diesel recuou 10,4%, conforme anunciou a estatal na noite de terça.

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