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Juros futuros sobem conduzidos por ajustes pós feriado

Avanço registrado pelos DIs também refletiu a decisão do Congresso Nacional de desobrigar o governo federal a cobrir déficits de estados e municípios

Bovespa: as taxas de juros locais bateram máximas pela manhã (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 16h18.

São Paulo - As taxas de juros futuras fecharam em alta nesta quinta-feira, 21, conduzidas principalmente por ajustes de posição após o feriado no Brasil, dia no qual foi divulgada a ata do Federal Reserve.

O avanço registrado pelos DIs também refletiu a decisão do Congresso Nacional, na noite de quarta-feira, de desobrigar o governo federal a cobrir déficits de estados e municípios.

Na ata da reunião de política monetária, divulgada na quarta-feira, o Fed disse que pode começar a retirar sua política de estímulos "nos próximos meses", dependendo do desempenho econômico dos EUA.

Apesar disso, o documento acabou gerando leituras variadas, incluindo a de que a instituição começa a separar de forma clara a redução dos estímulos da alta dos juros, que devem permanecer em patamares muito baixos por um longo período de tempo.

De qualquer maneira, a preocupação sobre a redução iminente dos estímulos nos EUA, somada à preocupação fiscal no Brasil, provocaram ajustes firmes nos juros e também no dólar.

As taxas de juros locais bateram máximas pela manhã. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (56.105 contratos) estava em 10,10%, na mínima, de 10,07% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (397.440 contratos) indicava 10,88%, de 10,77% na terça-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (337.785 contratos) apontava 12,05%, ante 11,84%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (8.165 contratos) marcava 12,46%, de 12,27% no ajuste anterior.

Depois de oscilar no território positivo durante todo o dia, o dólar fechou cotado a R$ 2,3070 no balcão, em alta de 1,27%. O avanço do dólar também acabou ajudando no comportamento dos DIs.

Os indicadores do mercado de trabalho também foram monitorados e foi a taxa de desemprego, conhecida logo cedo, que ajudou a puxar os juros. A criação de empregos informada pelo Ministério do Trabalho foi apenas monitorada. A taxa de desemprego em outubro ficou em 5,2% ante 5,45 em setembro e no piso das estimativas coletadas pelo AE Projeções.

Já a criação de postos de trabalho ficou em 94.893 vagas em outubro, abaixo da mediana estimada de 110 mil postos.

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São Paulo - As taxas de juros futuras fecharam em alta nesta quinta-feira, 21, conduzidas principalmente por ajustes de posição após o feriado no Brasil, dia no qual foi divulgada a ata do Federal Reserve.

O avanço registrado pelos DIs também refletiu a decisão do Congresso Nacional, na noite de quarta-feira, de desobrigar o governo federal a cobrir déficits de estados e municípios.

Na ata da reunião de política monetária, divulgada na quarta-feira, o Fed disse que pode começar a retirar sua política de estímulos "nos próximos meses", dependendo do desempenho econômico dos EUA.

Apesar disso, o documento acabou gerando leituras variadas, incluindo a de que a instituição começa a separar de forma clara a redução dos estímulos da alta dos juros, que devem permanecer em patamares muito baixos por um longo período de tempo.

De qualquer maneira, a preocupação sobre a redução iminente dos estímulos nos EUA, somada à preocupação fiscal no Brasil, provocaram ajustes firmes nos juros e também no dólar.

As taxas de juros locais bateram máximas pela manhã. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (56.105 contratos) estava em 10,10%, na mínima, de 10,07% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (397.440 contratos) indicava 10,88%, de 10,77% na terça-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (337.785 contratos) apontava 12,05%, ante 11,84%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (8.165 contratos) marcava 12,46%, de 12,27% no ajuste anterior.

Depois de oscilar no território positivo durante todo o dia, o dólar fechou cotado a R$ 2,3070 no balcão, em alta de 1,27%. O avanço do dólar também acabou ajudando no comportamento dos DIs.

Os indicadores do mercado de trabalho também foram monitorados e foi a taxa de desemprego, conhecida logo cedo, que ajudou a puxar os juros. A criação de empregos informada pelo Ministério do Trabalho foi apenas monitorada. A taxa de desemprego em outubro ficou em 5,2% ante 5,45 em setembro e no piso das estimativas coletadas pelo AE Projeções.

Já a criação de postos de trabalho ficou em 94.893 vagas em outubro, abaixo da mediana estimada de 110 mil postos.

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