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Juros futuros sobem com valorização do dólar e EUA

Os investidores aguardam sinais da autoridade monetária dos EUA sobre a possível redução do programa de compras de ativos

Às 11h28, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 negociado na BM&FBovespa apontava 8,82% (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 13h35.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram esta segunda-feira pressionados para cima, dando continuidade ao movimento de sexta-feira, 26, apesar da queda na confiança da indústria e da relativa estabilidade nas projeções do mercado financeiro para variáveis como inflação e Produto Interno Bruto (PIB) contidas no boletim Focus, do Banco Central (BC).

A alta das taxas é sustentada pela valorização do dólar e pelo avanço dos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, em meio à expectativa pela reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que ocorre nestas terça, 30, e quarta-feira, 31.

Os investidores aguardam sinais da autoridade monetária do país sobre a possível redução do programa de compras de ativos, hoje em US$ 85 bilhões por mês, o que traria pressão ao dólar ante o real. Nesta segunda-feira, há repercussão dos dados sobre a atividade econômica norte-americana.

"Números bons de atividade dos EUA pressionam o dólar, que pressiona os DIs", afirmou um operador, referindo-se ao índice de atividade industrial do Meio-Oeste, que subiu 0,4% em junho, ante maio, e com isso, à chance de retirada dos estímulos. Já as vendas pendentes de moradias caíram 0,4% em junho.

Às 11h28, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 negociado na BM&FBovespa apontava 8,82%, depois de alcançar a máxima de 8,83% e ante 8,80% no ajuste de sexta-feira.


O contrato com vencimento em janeiro de 2015 marcava 9,46% (9,47% na máxima e 9,40% no ajuste anterior). O DI para janeiro de 2017 indicava 10,64% (10,65% na máxima e 10,52% no ajuste da sexta-feira).

Já o juro da T-note de dez anos estava em 2,579%, ante 2,564% na tarde de sexta-feira. Por fim, o dólar à vista no balcão subia 0,31%, a R$ 2,262, na máxima cotação do dia até então.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 4% em julho, ao passar de 103,8 pontos em junho para 99,6 pontos neste mês, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se do menor nível do indicador desde julho de 2009 (95,7 pontos) e sinaliza desaceleração da atividade industrial no mês.

Quanto à expectativa do mercado financeiro para a atividade, contida no boletim Focus, houve manutenção. Segundo o BC, as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foram mantidas em 2,28% em 2013 e em 2,60% em 2014.

Já a mediana das projeções para a inflação oficial também permaneceu no mesmo patamar da semana anterior (5,75%). Já para 2014, a expectativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) teve ligeira alteração para cima, de 5,87% para 5,88%. A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para Selic no fim deste ano seguiu em 9,25% ao ano, enquanto a expectativa para a Selic no fim de 2014 caiu de 9,38% para 9,25%.

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A alta das taxas é sustentada pela valorização do dólar e pelo avanço dos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, em meio à expectativa pela reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que ocorre nestas terça, 30, e quarta-feira, 31.

Os investidores aguardam sinais da autoridade monetária do país sobre a possível redução do programa de compras de ativos, hoje em US$ 85 bilhões por mês, o que traria pressão ao dólar ante o real. Nesta segunda-feira, há repercussão dos dados sobre a atividade econômica norte-americana.

"Números bons de atividade dos EUA pressionam o dólar, que pressiona os DIs", afirmou um operador, referindo-se ao índice de atividade industrial do Meio-Oeste, que subiu 0,4% em junho, ante maio, e com isso, à chance de retirada dos estímulos. Já as vendas pendentes de moradias caíram 0,4% em junho.

Às 11h28, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 negociado na BM&FBovespa apontava 8,82%, depois de alcançar a máxima de 8,83% e ante 8,80% no ajuste de sexta-feira.


O contrato com vencimento em janeiro de 2015 marcava 9,46% (9,47% na máxima e 9,40% no ajuste anterior). O DI para janeiro de 2017 indicava 10,64% (10,65% na máxima e 10,52% no ajuste da sexta-feira).

Já o juro da T-note de dez anos estava em 2,579%, ante 2,564% na tarde de sexta-feira. Por fim, o dólar à vista no balcão subia 0,31%, a R$ 2,262, na máxima cotação do dia até então.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 4% em julho, ao passar de 103,8 pontos em junho para 99,6 pontos neste mês, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se do menor nível do indicador desde julho de 2009 (95,7 pontos) e sinaliza desaceleração da atividade industrial no mês.

Quanto à expectativa do mercado financeiro para a atividade, contida no boletim Focus, houve manutenção. Segundo o BC, as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foram mantidas em 2,28% em 2013 e em 2,60% em 2014.

Já a mediana das projeções para a inflação oficial também permaneceu no mesmo patamar da semana anterior (5,75%). Já para 2014, a expectativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) teve ligeira alteração para cima, de 5,87% para 5,88%. A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para Selic no fim deste ano seguiu em 9,25% ao ano, enquanto a expectativa para a Selic no fim de 2014 caiu de 9,38% para 9,25%.

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