Mercados

Juros futuros seguem queda do dólar e abrem em baixa

A moeda norte-americana perde força ante o real acompanhando o movimento observado em outros países


	Bovespa: às 9h18, o contrato de futuro do DI para janeiro de 2014 era negociado a 8,77%, na máxima do dia, de 8,77% no ajuste de ontem
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: às 9h18, o contrato de futuro do DI para janeiro de 2014 era negociado a 8,77%, na máxima do dia, de 8,77% no ajuste de ontem (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 10h23.

São Paulo - Os contratos de DI futuro negociados na BM&FBovespa iniciaram a sessão de hoje no terreno negativo, seguindo a abertura do dólar, cotado a R$ 2,2110 (-0,81%).

A moeda norte-americana perde força ante o real acompanhando o movimento observado em outros países, enquanto os mercados internacionais aguardam pelos discursos desta semana do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, amanhã e quinta-feira.

Além disso, os números divulgados hoje cedo no Brasil mostraram nova desaceleração da alta dos preços, com IGP-10 em 0,43% em julho, ante 0,63% em junho, e o IPC-S em 0,07% na segunda quadrissemana de julho, de 0,23 na primeira quadrissemana do mês, informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Às 9h18, o contrato de futuro do DI para janeiro de 2014 era negociado a 8,77%, na máxima do dia, de 8,77% no ajuste de ontem, enquanto o DI para janeiro de 2015 recuava para 9,48%, de 9,55% ontem.

Ontem, as taxas futuras de juros acompanharam de perto o movimento do dólar e terminaram em queda, sobretudo nos vencimentos de longo prazo. A moeda e os juros norte-americanos caíram em reação ao resultado abaixo do previsto das vendas varejistas dos Estados Unidos.

Na manhã de hoje, a inflação de julho medida pelo IGP-10 desacelerou para 0,43%, ante 0,63% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado há pouco ficou abaixo das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções (0,56%).

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10, o IPA-10 teve alta de 0,49% este mês ante 0,43% em junho. Por sua vez, o IPC-10 apresentou avanço de 0,13% em julho, na comparação com 0,39% em junho. Já o INCC-10 teve taxa positiva de 0,71% em julho ante 2,48% em junho.


Já a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,07% na segunda quadrissemana de julho, informou há pouco a FGV.

O resultado ficou 0,16 ponto porcentual abaixo do registrado na primeira quadrissemana de julho, quando o índice subiu 0,23%. Seis das oito classes de despesa analisadas para cálculo do IPC-S apresentaram decréscimo em suas taxas de variação de preços, na passagem da primeira para a segunda quadrissemana deste mês, incluindo alimentação e transportes.

Mais tarde, às 10h30, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publica pesquisa sobre a popularidade pessoal e do governo da presidente Dilma Rousseff. Às 11 horas, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informa o índice de nível de emprego em junho.

A presidente Dilma Rousseff participa de solenidade do Minha Casa, Minha Vida, em Ponta Grossa (Paraná), programada para às 10 horas. Além disso, a Localiza inaugura a safra brasileira de balanços, após o fechamento do pregão doméstico.

Nos EUA, o destaque será a produção industrial em junho (às 10h15). Hoje cedo na Europa, O índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha caiu para 36,3 em julho, de 38,5 em junho, contrariando a previsão de aumento para 40,0.

Levando-se em conta que o varejo americana mostrou fraqueza e a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da China veio sem brilho, fica claro que as três principais economias mundiais ainda estão longe de seus melhores dias.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresJuros

Mais de Mercados

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena

Suzano (SUZB3) aprova pagamento de R$ 657 milhões em juros sobre capital próprio