Juros futuros indicam fim de redução da Selic após corte
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro mostram que operadores diminuíram suas apostas em uma segunda redução do juro básico após a reunião de amanhã
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2012 às 10h12.
Brasília/Santiago - Com o crescimento econômico e a inflação voltando a acelerar, o mercado de juros futuros já precifica o fim do ciclo de cortes da Selic após mais uma redução na reunião do Comitê de Política Monetária que termina amanhã.
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro mostram que operadores diminuíram suas apostas em uma segunda redução do juro básico após a reunião de amanhã. Eles agora veem 50 por cento de chance de que o corte de meio ponto percentual na Selic, para 7,5 por cento, seja o último do ciclo atual. Há duas semanas, as previsões eram de cortes que totalizassem pelo menos mais 0,75 ponto percentual.
Investidores estão abandonando essa aposta depois que o relatório de vendas do varejo, divulgado em 16 de agosto, mostrou uma alta de 1,5 por cento em junho, a maior surpresa positiva no indicador desde que a Bloomberg começou a levantar os dados mensais, em 2008. Os sinais de que juros mais baixos e cortes de impostos estão impulsionando a recuperação da economia também ficaram mais claros com o Índice de Atividade Econômica do BC, que teve em junho a maior alta desde março de 2011, e com a inflação ao consumidor, que ficou acima do previsto nos últimos dois meses.
“Com a economia ganhando ritmo nos próximos meses, a inflação vai reaparecer a qualquer momento”, disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo. “Isso deve interromper o ciclo de cortes e estamos esperando que o banco pare em 7,5 por cento.”
Brasília/Santiago - Com o crescimento econômico e a inflação voltando a acelerar, o mercado de juros futuros já precifica o fim do ciclo de cortes da Selic após mais uma redução na reunião do Comitê de Política Monetária que termina amanhã.
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro mostram que operadores diminuíram suas apostas em uma segunda redução do juro básico após a reunião de amanhã. Eles agora veem 50 por cento de chance de que o corte de meio ponto percentual na Selic, para 7,5 por cento, seja o último do ciclo atual. Há duas semanas, as previsões eram de cortes que totalizassem pelo menos mais 0,75 ponto percentual.
Investidores estão abandonando essa aposta depois que o relatório de vendas do varejo, divulgado em 16 de agosto, mostrou uma alta de 1,5 por cento em junho, a maior surpresa positiva no indicador desde que a Bloomberg começou a levantar os dados mensais, em 2008. Os sinais de que juros mais baixos e cortes de impostos estão impulsionando a recuperação da economia também ficaram mais claros com o Índice de Atividade Econômica do BC, que teve em junho a maior alta desde março de 2011, e com a inflação ao consumidor, que ficou acima do previsto nos últimos dois meses.
“Com a economia ganhando ritmo nos próximos meses, a inflação vai reaparecer a qualquer momento”, disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo. “Isso deve interromper o ciclo de cortes e estamos esperando que o banco pare em 7,5 por cento.”