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Juros futuros cedem com manutenção de vetos de Dilma

Hoje, senadores e deputados também mantiveram o veto ao atrelamento da política de salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS

Bolsas: hoje, senadores e deputados também mantiveram o veto ao atrelamento da política de salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 16h35.

São Paulo - As taxas futuras de juros trabalharam o dia todo em queda nesta quarta-feira, 18, influenciadas pelo resultado da votação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional , tanto na sessão de ontem, quanto na de hoje, como também pelo recuo do dólar no Brasil.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa , o DI para janeiro de 2016 registrava 14,186%, de 14,190% ontem. O DI para janeiro de 2017 estava em 15,45%, de 15,52% na véspera, e o janeiro de 2021 marcava 15,51%, de 15,59% no ajuste anterior.

Na sessão de ontem, o Congresso manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do Poder Judiciário, uma conta estimada em R$ 36,2 bilhões entre 2015 e 2019.

Hoje, senadores e deputados também mantiveram o veto ao atrelamento da política de salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS.

O governo calculava o impacto com a eventual derrubada do veto em R$ 11 bilhões entre 2015 e 2019.

O resultado das votações é importante para o controle das contas públicas, embora ainda falte muito para o equilíbrio dos números.

Além disso, o governo obteve a simpatia do Congresso, mas ainda não assumiu o controle da base. O que significa dizer que a aprovação da proposta de criação da CPMF é uma grande incógnita.

Durante a tarde, as taxas começavam a se encaminhar para perto dos ajustes anteriores, para se prepararem para a divulgação da ata do Federal Reserve, mas a votação do Congresso relacionada aos benefícios da Previdência promoveu uma nova onda de baixa nos DIs.

A ponta curta da curva a termo também cedeu em meio à expectativa de que o Copom mantenha a Selic estável em 14,25% ao ano no encontro da próxima semana. Assim, passou a retirar prêmios das taxas, diante de um ambiente de tranquilidade do dólar.

A moeda norte-americana operava, às 16h13, em queda de 0,72%, a R$ 3,7848. No mercado futuro, a moeda para dezembro recuava 0,86%, a R$ 3,7965 no mesmo horário.

Os dados do IBC-Br não afetaram as taxas. Segundo o Banco Central, o índice apresentou baixa de 0,50% em setembro ante agosto, a quarta consecutiva na margem, na série com ajuste.

O resultado ficou em linha com a mediana das projeções do mercado. No terceiro trimestre, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou baixa de 1,41% em relação ao segundo.

O resultado apresentou um recuo maior do que a mediana de -1,26% das previsões do mercado financeiro.

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São Paulo - As taxas futuras de juros trabalharam o dia todo em queda nesta quarta-feira, 18, influenciadas pelo resultado da votação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional , tanto na sessão de ontem, quanto na de hoje, como também pelo recuo do dólar no Brasil.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa , o DI para janeiro de 2016 registrava 14,186%, de 14,190% ontem. O DI para janeiro de 2017 estava em 15,45%, de 15,52% na véspera, e o janeiro de 2021 marcava 15,51%, de 15,59% no ajuste anterior.

Na sessão de ontem, o Congresso manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do Poder Judiciário, uma conta estimada em R$ 36,2 bilhões entre 2015 e 2019.

Hoje, senadores e deputados também mantiveram o veto ao atrelamento da política de salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS.

O governo calculava o impacto com a eventual derrubada do veto em R$ 11 bilhões entre 2015 e 2019.

O resultado das votações é importante para o controle das contas públicas, embora ainda falte muito para o equilíbrio dos números.

Além disso, o governo obteve a simpatia do Congresso, mas ainda não assumiu o controle da base. O que significa dizer que a aprovação da proposta de criação da CPMF é uma grande incógnita.

Durante a tarde, as taxas começavam a se encaminhar para perto dos ajustes anteriores, para se prepararem para a divulgação da ata do Federal Reserve, mas a votação do Congresso relacionada aos benefícios da Previdência promoveu uma nova onda de baixa nos DIs.

A ponta curta da curva a termo também cedeu em meio à expectativa de que o Copom mantenha a Selic estável em 14,25% ao ano no encontro da próxima semana. Assim, passou a retirar prêmios das taxas, diante de um ambiente de tranquilidade do dólar.

A moeda norte-americana operava, às 16h13, em queda de 0,72%, a R$ 3,7848. No mercado futuro, a moeda para dezembro recuava 0,86%, a R$ 3,7965 no mesmo horário.

Os dados do IBC-Br não afetaram as taxas. Segundo o Banco Central, o índice apresentou baixa de 0,50% em setembro ante agosto, a quarta consecutiva na margem, na série com ajuste.

O resultado ficou em linha com a mediana das projeções do mercado. No terceiro trimestre, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou baixa de 1,41% em relação ao segundo.

O resultado apresentou um recuo maior do que a mediana de -1,26% das previsões do mercado financeiro.

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