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Juros futuros abrem em alta seguindo Treasuries

No mercado doméstico, a curva a termo registra pouca variação nas taxas dos contratos de DI


	Bovespa: às 9h35, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,81%
 (Nacho Doce/Reuters)

Bovespa: às 9h35, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,81% (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 11h05.

São Paulo - No mercado doméstico de juros futuros, a curva a termo registra pouca variação nas taxas dos contratos de depósito interfinanceiro (DI), diante da agenda fraca de indicadores no Brasil e no exterior, mas segue atenta ao comportamento do dólar em relação ao real e também do juro dos Treasuries.

Por ora, esses ativos têm um viés de alta, o que contribuiu para a recomposição de prêmios nos derivativos domésticos.

Às 9h35, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,81%, na mínima, de 10,80% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 11,56%, de 11,54% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2021 estava em 11,98%, de 11,93% na véspera. Em Nova York, o juro da T-note de 10 anos subia a 2,628%, de 2,612% no fim da tarde de ontem.

A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo IPC-Fipe, perdeu força na primeira parcial de junho, ante a taxa de 0,25% na última leitura de maio, em meio à desaceleração dos preços nos grupos Alimentação, Despesas Pessoais, Saúde e Educação.

Já segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC - Semanal (IPC-S) recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na primeira prévia de junho, em relação à quarta leitura de maio.

Ainda de acordo com a instituição, o IGP-M caiu 0,64% na primeira leitura do mês, ante alta de 0,06% na primeira prévia do mesmo índice em maio.

O resultado ficou fora do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que esperavam taxas negativas entre 0,24% e 0,59%, com mediana das expectativas em -0,38%.

Hoje, mais uma informação mostra que os estrangeiros têm buscado ativos brasileiros. A gestora norte-americana Pimco informou que voltou a aumentar a posição em títulos da dívida.

Segundo informações publicadas esta manhã pelo Financial Times, a posição total dos fundos Pimco em títulos brasileiros passou de US$ 6,2 bilhões no fim do ano passado para US$ 8,6 bilhões.

E, para o fluxo, a percepção generalizada dos gestores e analistas é de que o cenário político é determinante. Nesse sentido, os operadores continuam de olho em pesquisas eleitorais.

Hoje, o destaque da política devem ser as convenções do PMDB e do PDT, em Brasília. O encontro do PMDB será para definir o apoio ou não à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

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