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Juros futuros abrem com viés de alta

Enquanto isso, o dólar à vista abriu em alta ante o real na sessão desta segunda-feira

Bovespa: na BM&FBovespa, às 9h28, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,27% (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 11h02.

São Paulo - No mercado de juros futuros, as taxas acompanham o dólar e sobem desde a abertura, num movimento ligado também às incertezas em relação aos fundamentos da economia doméstica, com destaque para a piora das projeções para inflação, PIB e câmbio trazidas pela pesquisa Focus do BC, além das dúvidas sobre o andamento dos projetos de ajuste fiscal encaminhados pelo governo ao Congresso.

Na BM&FBovespa, às 9h28, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,27%, de 13,22% no ajuste de sexta-feira; enquanto o DI para janeiro de 2021 estava em 12,88%, de 12,83% na última sessão.

Enquanto isso, o dólar à vista abriu em alta ante o real na sessão desta segunda-feira, em linha com o viés positivo da moeda visto ante o euro, iene e as principais divisas de países emergentes e ligadas a commodities.

As atenções dos mercados seguem voltadas para a Grécia, que corre contra o tempo para conseguir a extensão do programa de resgate financeiro, que vence no dia 28.

Segundo fontes, o governo grego já teria entregue hoje uma lista provisória de reformas aos credores europeus.

Internamente, os agentes monitoram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que neste momento faz palestra para empresários e economistas associados à Câmara de Comércio França-Brasil.

Há pouco, Levy reiterou que o desequilíbrio fiscal de 2014 tem sido corrigido. De acordo com ele, o déficit fiscal de 7% do PIB não é muito sustentável. Ele emendou que 2% do PIB de primário é um nível aceitável.

"Nossa dívida bruta reflete a aquisição de ativos como as reservas internacionais", disse o ministro, citando as reservas como exemplo dos ativos.

Na pesquisa Focus, divulgada mais cedo, as expectativas para a inflação e a atividade econômica pioraram. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2015 em 7,33%, ante 7,27% no levantamento anterior.

Esta é a oitava semana consecutiva em que há alta das previsões para a inflação oficial em 2015. Já a expectativa de retração do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de -0,42% para -0,50%.

Esta foi a oitava revisão seguida para baixo para a atividade. As projeções para a Selic, por sua vez, seguiram em 12,75% em 2015 e em 11,50% no ano que vem.

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São Paulo - No mercado de juros futuros, as taxas acompanham o dólar e sobem desde a abertura, num movimento ligado também às incertezas em relação aos fundamentos da economia doméstica, com destaque para a piora das projeções para inflação, PIB e câmbio trazidas pela pesquisa Focus do BC, além das dúvidas sobre o andamento dos projetos de ajuste fiscal encaminhados pelo governo ao Congresso.

Na BM&FBovespa, às 9h28, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,27%, de 13,22% no ajuste de sexta-feira; enquanto o DI para janeiro de 2021 estava em 12,88%, de 12,83% na última sessão.

Enquanto isso, o dólar à vista abriu em alta ante o real na sessão desta segunda-feira, em linha com o viés positivo da moeda visto ante o euro, iene e as principais divisas de países emergentes e ligadas a commodities.

As atenções dos mercados seguem voltadas para a Grécia, que corre contra o tempo para conseguir a extensão do programa de resgate financeiro, que vence no dia 28.

Segundo fontes, o governo grego já teria entregue hoje uma lista provisória de reformas aos credores europeus.

Internamente, os agentes monitoram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que neste momento faz palestra para empresários e economistas associados à Câmara de Comércio França-Brasil.

Há pouco, Levy reiterou que o desequilíbrio fiscal de 2014 tem sido corrigido. De acordo com ele, o déficit fiscal de 7% do PIB não é muito sustentável. Ele emendou que 2% do PIB de primário é um nível aceitável.

"Nossa dívida bruta reflete a aquisição de ativos como as reservas internacionais", disse o ministro, citando as reservas como exemplo dos ativos.

Na pesquisa Focus, divulgada mais cedo, as expectativas para a inflação e a atividade econômica pioraram. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2015 em 7,33%, ante 7,27% no levantamento anterior.

Esta é a oitava semana consecutiva em que há alta das previsões para a inflação oficial em 2015. Já a expectativa de retração do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de -0,42% para -0,50%.

Esta foi a oitava revisão seguida para baixo para a atividade. As projeções para a Selic, por sua vez, seguiram em 12,75% em 2015 e em 11,50% no ano que vem.

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