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Juros: DI tem sexta alta seguida em dia de liquidez reduzida

Semana começou repercutindo o efeito da alta dos juros na China

Prédio da BM&F em São Paulo: DI mais negociado, de janeiro de 2012, chegou a 12,16% (Rogério Montenegro/VEJA São Paulo)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2010 às 10h47.

São Paulo - Os juros nos mercados futuros sobem nos contratos mais líquidos após abrirem em baixa. A liquidez é reduzida na abertura da última semana do ano, que começou repercutindo o efeito da alta dos juros na China nos mercados internacionais.

O contrato de Depósito Interfinanceiro mais negociado, de janeiro de 2012, subia 1 ponto-base às 10h21, para 12,16 por cento, enquanto o vencimento de janeiro de 2013 subia 1 ponto, para 12,41 por cento.

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“A repercussão da alta dos juros na China foi localizada nas bolsas e os volumes de negócios estão muito reduzidos”, disse Sílvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schain SA, em entrevista por telefone de São Paulo.

A pesquisa semanal Focus do Banco Central reduziu de 5,40 por cento para 5,39 por cento a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo em dose meses e elevou as projeções para o índice de 5,88 por cento para 5,90 por cento em 2010 e de 5,29% por cento para 5,31 por cento em 2011.

O Índice Nacional de Custo da Construção da Fundação Getulio Vargas subiu 0,59 por cento em dezembro, ante 0,36 por cento em novembro, ficando acima de todas as cinco estimativas apuradas em pesquisa Bloomberg.

Os juros nos mercados futuros tiveram alta na maioria dos contratos na última quinta-feira, ainda refletindo a sinalização dada pelo BC no Relatório Trimestral de Inflação de que a taxa básica poderá ser elevada no “curto prazo” para conter a inflação, que está acima do centro da meta.

O BC estima que o aumento do compulsório e do requerimento de capital equivalha a uma alta na taxa Selic de 0,5 a 1 ponto percentual, segundo pessoa com conhecimento do processo de tomada de decisão do Comitê de Política Monetária.

No exterior, os juros dos títulos do tesouro Americano avançam enquanto os Estados Unidos se preparam para iniciar hoje a venda de US$ 99 bilhões em títulos. O otimismo com a economia do país antes da divulgação amanhã do dado que pode mostrar aumento da confiança do consumidor e a alta dos juros na China também influenciam as taxas.

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