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Juros apagam alta e terminam quase estáveis após Fed

As taxas futuras, após subirem durante toda a manhã, encerraram perto dos ajustes nesta quarta-feira, 31, inclusive com viés de baixa nos vencimentos longos

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro janeiro de 2014 (238.980 contratos) marcava 8,85%, de 8,84% na véspera (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 17h05.

São Paulo - Uma leitura mais suave do que se esperava do comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) mexeu com os mercados, principalmente fazendo o dólar apagar um avanço consistente em relação ao real no início do dia para terminar em queda. O efeito desse movimento no mercado de juros foi direto.

As taxas futuras, após subirem durante toda a manhã, encerraram perto dos ajustes nesta quarta-feira, 31, inclusive com viés de baixa nos vencimentos longos.

O texto que acompanhou a decisão do banco central dos EUA traz a informação de que os estímulos à economia continuarão, mantém os gatilhos para a inversão da política monetária e cita crescimento modesto, mesmo após o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do segundo trimestre ter surpreendido positivamente.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro janeiro de 2014 (238.980 contratos) marcava 8,85%, de 8,84% na véspera.

O vencimento para janeiro de 2015 (526.570 contratos) indicava taxa mínima de 9,59%, igual ao ajuste anterior. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (206.675 contratos) apontava mínima de 10,76%, ante 10,77% na terça-feira. O DI para janeiro de 2021 (14.015 contratos) estava em 11,12%, também na mínima, de 11,16% no ajuste anterior.

"O documento do Fed, mais uma vez, não traz uma previsão mais clara sobre a redução dos estímulos. Com isso, os investidores desmontaram um pouco as posições que haviam tomado para o caso de uma surpresa em relação à redução das compras de bônus no curto prazo", afirmou um profissional da área de renda fixa, mencionando a queda do dólar como condutor para a desaceleração dos juros.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,2780, com baixa de 0,13%, depois de romper a marca de R$ 2,30 durante os negócios.

Mais cedo, os mercados tinham comportamento diferente após o PIB e a criação de vagas de trabalho nos EUA. O PIB norte-americano cresceu 1,7% (taxa anualizada) entre abril e junho, de acordo com o Departamento do Comércio (0,9% esperado). Em relação ao mercado de trabalho, houve a criação de 200 mil empregos no setor privado dos EUA neste mês, conforme divulgado pela ADP, ante previsão de 183 mil novas vagas.

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São Paulo - Uma leitura mais suave do que se esperava do comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) mexeu com os mercados, principalmente fazendo o dólar apagar um avanço consistente em relação ao real no início do dia para terminar em queda. O efeito desse movimento no mercado de juros foi direto.

As taxas futuras, após subirem durante toda a manhã, encerraram perto dos ajustes nesta quarta-feira, 31, inclusive com viés de baixa nos vencimentos longos.

O texto que acompanhou a decisão do banco central dos EUA traz a informação de que os estímulos à economia continuarão, mantém os gatilhos para a inversão da política monetária e cita crescimento modesto, mesmo após o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do segundo trimestre ter surpreendido positivamente.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro janeiro de 2014 (238.980 contratos) marcava 8,85%, de 8,84% na véspera.

O vencimento para janeiro de 2015 (526.570 contratos) indicava taxa mínima de 9,59%, igual ao ajuste anterior. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (206.675 contratos) apontava mínima de 10,76%, ante 10,77% na terça-feira. O DI para janeiro de 2021 (14.015 contratos) estava em 11,12%, também na mínima, de 11,16% no ajuste anterior.

"O documento do Fed, mais uma vez, não traz uma previsão mais clara sobre a redução dos estímulos. Com isso, os investidores desmontaram um pouco as posições que haviam tomado para o caso de uma surpresa em relação à redução das compras de bônus no curto prazo", afirmou um profissional da área de renda fixa, mencionando a queda do dólar como condutor para a desaceleração dos juros.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,2780, com baixa de 0,13%, depois de romper a marca de R$ 2,30 durante os negócios.

Mais cedo, os mercados tinham comportamento diferente após o PIB e a criação de vagas de trabalho nos EUA. O PIB norte-americano cresceu 1,7% (taxa anualizada) entre abril e junho, de acordo com o Departamento do Comércio (0,9% esperado). Em relação ao mercado de trabalho, houve a criação de 200 mil empregos no setor privado dos EUA neste mês, conforme divulgado pela ADP, ante previsão de 183 mil novas vagas.

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