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Juros abrem estáveis antes de dados de crédito e fiscais

Entre os contratos de curto prazo, há um viés de alta, mas a liquidez é fraca e segue embutida aposta majoritária de alta de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic em agosto


	Às 9h56, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,76%, igual ao ajuste desta quinta
 (Getty Images)

Às 9h56, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,76%, igual ao ajuste desta quinta (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 11h08.

São Paulo - Os juros futuros abriram nesta sexta-feira próximos da estabilidade, antes da divulgação de dados de crédito e fiscais no Brasil e da confiança do consumidor nos Estados Unidos.

Entre os contratos de curto prazo, há um viés de alta, mas a liquidez é fraca e segue embutida aposta majoritária de alta de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic em agosto.

Já as taxas de longo prazo, mais sensíveis a incertezas internas e externas, exibem volume maior e apresentam viés de baixa. Esse movimento está em linha com o visto entre os juros dos títulos norte-americanos e ocorre a despeito do dólar, valorizado ante o real.

Os números do crédito serão apresentados às 10h30 pelo Banco Central. Já os dados do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social), às 15 horas, pela Secretaria Nacional do Tesouro.

Segundo levantamento AE Projeções, as estimativas para esse resultado vão de déficit de R$ 2,000 bilhões a superávit de R$ 4,200 bilhões (mediana de R$ 1,700 bilhão).

Nesta quinta-feira, 25, as taxas futuras desaceleraram a alta, em linha com a moeda norte-americana e juros dos Treasuries, em resposta à análise feita pelo colunista e especialista em Federal Reserve Jon Hilsenrath, do Wall Street Journal.

Segundo ele, a autoridade monetária manterá os estímulos na reunião da semana que vem. Além disso, são opções para diretrizes do banco central norte-americano gatilhos menores para o desemprego e a inflação.


A discussão sobre estímulos deve ser realimentada hoje pela leitura final, às 10h55, do índice de sentimento do consumidor norte-americano medido pela Universidade de Michigan.

Independentemente do resultado, o fato é que boa parte do mercado já está se antecipando para a semana que vem, cuja agenda contém, além do encontro do Fed, relatório oficial de emprego nos EUA. Às 9h56, o juro da T-note de dez anos estava em 2,562%, ante 2,577% no fim da tarde desta quinta-feira.

No mesmo horário, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,76%, igual ao ajuste desta quinta.

O DI para janeiro de 2015 indicava 9,34%, igual ao visto na véspera. O DI para janeiro de 2017 apontava 10,43%, de 10,46% e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 10,84%, igual ao ajuste de quinta-feira. O dólar à vista no balcão, por sua vez, subia 0,18%, a R$ 2,248. A moeda norte-americana em alta, vale lembrar, sustenta preocupações com os rumos da inflação.

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