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JURO-Varejo reforça alta da Selic, mas DIs operam sem tendência

SÃO PAULO, 12 de janeiro (Reuters) - As projeções de juros operavam sem rumo definido nesta quarta-feira, enquanto o mercado avaliava o dado de varejo acima do esperado, que sinalizou que a demanda doméstica continua forte. Às 10h25, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) abril de 2011 estava em 11,26 por cento, ante 11,25 na […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 09h30.

SÃO PAULO, 12 de janeiro (Reuters) - As projeções de juros
operavam sem rumo definido nesta quarta-feira, enquanto o
mercado avaliava o dado de varejo acima do esperado, que
sinalizou que a demanda doméstica continua forte.

Às 10h25, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) abril
de 2011 estava em 11,26 por cento, ante 11,25 na
véspera. O janeiro de 2012 projetava 12,23 por cento,
mesma taxa do ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,48 por cento,
ante 12,49 por cento.

Por ser dado de um mês apenas, ele não tem muito impacto
sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da
semana que vem, mas reforça a visão da maioria do mercado de
uma alta da Selic.

"Avaliamos que os dados do varejo oferecem suporte a uma
alta de juros neste mês. A manutenção do descompasso entre a
produção e o consumo domésticos tem levado o governo a adotar
medidas visando evitar uma maior apreciação do real frente ao
dólar, o que acaba gerando uma maior pressão sobre a política
monetária no que tange o controle da inflação", disse Luciano
Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets.

As vendas no varejo subiram 1,1 por cento em novembro ante
outubro e 9,9 por cento em relação a igual mês do ano anterior.
Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês a mês de 0,55
por cento e elevação anual de 9,5 por cento --com faixa de 8,7
a 10,1 por cento [ID:nN12172635].

A expectativa de alta de juro em janeiro se baseia nessa
força da economia doméstica mostrada em vários dados recentes,
nas estimativas de inflação do mercado acima do centro da meta
deste ano, e no discurso mais duro do Banco Central.

"O Relatório de Inflação de dezembro convenceu os
participantes do mercado de que o BC irá resumir o ciclo de
aperto monetário na próxima reunião do Copom", afirmou o
Citigroup em nota.

"Atualmente, a curva de juro está precificando uma elevação
de 0,50 ponto."

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Nathália
Ferreira)

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SÃO PAULO, 12 de janeiro (Reuters) - As projeções de juros
operavam sem rumo definido nesta quarta-feira, enquanto o
mercado avaliava o dado de varejo acima do esperado, que
sinalizou que a demanda doméstica continua forte.

Às 10h25, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) abril
de 2011 estava em 11,26 por cento, ante 11,25 na
véspera. O janeiro de 2012 projetava 12,23 por cento,
mesma taxa do ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,48 por cento,
ante 12,49 por cento.

Por ser dado de um mês apenas, ele não tem muito impacto
sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da
semana que vem, mas reforça a visão da maioria do mercado de
uma alta da Selic.

"Avaliamos que os dados do varejo oferecem suporte a uma
alta de juros neste mês. A manutenção do descompasso entre a
produção e o consumo domésticos tem levado o governo a adotar
medidas visando evitar uma maior apreciação do real frente ao
dólar, o que acaba gerando uma maior pressão sobre a política
monetária no que tange o controle da inflação", disse Luciano
Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets.

As vendas no varejo subiram 1,1 por cento em novembro ante
outubro e 9,9 por cento em relação a igual mês do ano anterior.
Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês a mês de 0,55
por cento e elevação anual de 9,5 por cento --com faixa de 8,7
a 10,1 por cento [ID:nN12172635].

A expectativa de alta de juro em janeiro se baseia nessa
força da economia doméstica mostrada em vários dados recentes,
nas estimativas de inflação do mercado acima do centro da meta
deste ano, e no discurso mais duro do Banco Central.

"O Relatório de Inflação de dezembro convenceu os
participantes do mercado de que o BC irá resumir o ciclo de
aperto monetário na próxima reunião do Copom", afirmou o
Citigroup em nota.

"Atualmente, a curva de juro está precificando uma elevação
de 0,50 ponto."

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Nathália
Ferreira)

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