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Juro futuro sobe e indica agora 2 quedas da Selic em 2012

Mercado reajusta posições após a divulgação do Relatório de Inflação do Banco Central e de dados mostrando que desemprego brasileiro caiu em novembro

Sede do Banco Central: relatório do órgão fez mercado rever projeções (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 16h42.

São Paulo - As projeções de juros tiveram forte alta nesta quinta-feira, com o mercado reajustando posições em prol de um ciclo de afrouxamento monetário menor após a divulgação do Relatório de Inflação do Banco Central e de dados mostrando que desemprego brasileiro caiu em novembro ao menor patamar da história.

Às 16h40, o DI para janeiro de 2013 apontava x por cento, contra 9,830 por cento no ajuste anterior. A taxa para julho de 2012 indicava 10,120 por cento, contra 10,020 por cento no último ajuste. Já o contrato para janeiro de 2014 mostrava 10,430 por cento, ante 10,230 por cento na véspera.

Segundo o estrategista da CM Capital Markets Mauricio Nakahodo, as taxas já estavam em alta após o relatório da autoridade monetária gerar dúvidas sobre a extensão do atual ciclo de afrouxamento monetário, mas o movimento ganhou ainda mais força depois que o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton, afirmar que, se necessário, haverá aumento do juro no início de 2013.

"A curva futura precifica dois cortes de 0,5 ponto da Selic em 2012, e não mais três cortes como antes, com as reduções apenas nas duas primeiras reuniões", afirmou.

Por ora, de acordo com o relatório Focus do BC, o mercado aposta que a Selic será cortada em mais 1,5 ponto até o final de 2012, mas já projeta aperto monetário no início de 2013. Hoje, a taxa básica de juros do país está em 11 por cento ao ano.

Números mostrando que o desemprego brasileiro atingiu mínima recorde em novembro, de 5,2 por cento, também respaldaram a alta nos DIs, uma vez que sugerem que pressões de demanda podem persistir mais à frente, alimentando inflação.

Por fim, a melhora no cenário externo chancelou o ajuste de alta na curva, com dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos aliviando preocupações sobre a maior economia do mundo e com as perspectivas para a atividade global.

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São Paulo - As projeções de juros tiveram forte alta nesta quinta-feira, com o mercado reajustando posições em prol de um ciclo de afrouxamento monetário menor após a divulgação do Relatório de Inflação do Banco Central e de dados mostrando que desemprego brasileiro caiu em novembro ao menor patamar da história.

Às 16h40, o DI para janeiro de 2013 apontava x por cento, contra 9,830 por cento no ajuste anterior. A taxa para julho de 2012 indicava 10,120 por cento, contra 10,020 por cento no último ajuste. Já o contrato para janeiro de 2014 mostrava 10,430 por cento, ante 10,230 por cento na véspera.

Segundo o estrategista da CM Capital Markets Mauricio Nakahodo, as taxas já estavam em alta após o relatório da autoridade monetária gerar dúvidas sobre a extensão do atual ciclo de afrouxamento monetário, mas o movimento ganhou ainda mais força depois que o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton, afirmar que, se necessário, haverá aumento do juro no início de 2013.

"A curva futura precifica dois cortes de 0,5 ponto da Selic em 2012, e não mais três cortes como antes, com as reduções apenas nas duas primeiras reuniões", afirmou.

Por ora, de acordo com o relatório Focus do BC, o mercado aposta que a Selic será cortada em mais 1,5 ponto até o final de 2012, mas já projeta aperto monetário no início de 2013. Hoje, a taxa básica de juros do país está em 11 por cento ao ano.

Números mostrando que o desemprego brasileiro atingiu mínima recorde em novembro, de 5,2 por cento, também respaldaram a alta nos DIs, uma vez que sugerem que pressões de demanda podem persistir mais à frente, alimentando inflação.

Por fim, a melhora no cenário externo chancelou o ajuste de alta na curva, com dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos aliviando preocupações sobre a maior economia do mundo e com as perspectivas para a atividade global.

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