JURO-DIs sobem após quedas recentes e dados de inflação

Por Vanessa Stelzer

SÃO PAULO, 18 de outubro (Reuters) - As projeções de juros
subiam nesta segunda-feira, dia de divulgação de números de
inflação, a maioria negativos.

Às 10h06, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,24 por cento, contra
11,22 por cento no ajuste da sexta-feira.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,54 por cento,
ante 11,51 por cento no pregão anterior.

Na agenda interna do dia, o Focus mostrou que o mercado
elevou suas previsões de inflação neste e no próximo ano, para,
respectivamente, 5,20 e 4,99 por cento, ambas acima do centro
da meta de inflação de 4,5 por cento [ID:nN18240440].

"Continuamos avaliando que o comportamento recente das
expectativas é, no momento, a principal ameaça a um cenário de
estabilidade da Selic até o final de 2011", afirmou a LCA
Consultores em nota.

"A maior propensão a choques inflacionários no final do
ano, em um contexto favorável para a demanda, impedirá uma
convergência mais rápida das expectativas, o que aumenta o
risco de que o BC seja forçado a elevar novamente o juro no ano
que vem."

Outro relatório mostrou que o Índice Geral de Preços-10
(IGP-10) subiu 1,15 por cento em outubro, após alta de 1,12 por
cento em setembro, superando a mediana das previsões de
analistas consultados pela Reuters [ID:nN18238344].

"O IGP hoje veio acima e as taxas caíram bastante nos
últimos dias, então agora é normal puxar um pouco para cima",
afirmou Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Shchain.

Outro dado de inflação divulgado nesta segunda-feira foi
mais positivo. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S)
subiu 0,65 por cento na segunda prévia de outubro, após alta de
0,66 por cento na primeira e estimativa do mercado de 0,71 por
cento [ID:nN18233409].

O Banco Central reúne-se nesta semana para debater a Selic,
mas o mercado não espera mudança neste ano. A maioria espera
uma alta em 2011, mas ainda não há consenso sobre se isso de
fato ocorrerá nem quando, segundo pesquisa da Reuters da semana
passada. [ID:nSAR002420]

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

Por Vanessa Stelzer

SÃO PAULO, 18 de outubro (Reuters) - As projeções de juros
subiam nesta segunda-feira, dia de divulgação de números de
inflação, a maioria negativos.

Às 10h06, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,24 por cento, contra
11,22 por cento no ajuste da sexta-feira.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,54 por cento,
ante 11,51 por cento no pregão anterior.

Na agenda interna do dia, o Focus mostrou que o mercado
elevou suas previsões de inflação neste e no próximo ano, para,
respectivamente, 5,20 e 4,99 por cento, ambas acima do centro
da meta de inflação de 4,5 por cento [ID:nN18240440].

"Continuamos avaliando que o comportamento recente das
expectativas é, no momento, a principal ameaça a um cenário de
estabilidade da Selic até o final de 2011", afirmou a LCA
Consultores em nota.

"A maior propensão a choques inflacionários no final do
ano, em um contexto favorável para a demanda, impedirá uma
convergência mais rápida das expectativas, o que aumenta o
risco de que o BC seja forçado a elevar novamente o juro no ano
que vem."

Outro relatório mostrou que o Índice Geral de Preços-10
(IGP-10) subiu 1,15 por cento em outubro, após alta de 1,12 por
cento em setembro, superando a mediana das previsões de
analistas consultados pela Reuters [ID:nN18238344].

"O IGP hoje veio acima e as taxas caíram bastante nos
últimos dias, então agora é normal puxar um pouco para cima",
afirmou Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Shchain.

Outro dado de inflação divulgado nesta segunda-feira foi
mais positivo. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S)
subiu 0,65 por cento na segunda prévia de outubro, após alta de
0,66 por cento na primeira e estimativa do mercado de 0,71 por
cento [ID:nN18233409].

O Banco Central reúne-se nesta semana para debater a Selic,
mas o mercado não espera mudança neste ano. A maioria espera
uma alta em 2011, mas ainda não há consenso sobre se isso de
fato ocorrerá nem quando, segundo pesquisa da Reuters da semana
passada. [ID:nSAR002420]

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)