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JURO-DIs operam sem tendência após ata não indicar mudanças

Por Vanessa Stelzer SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - As projeções de juros tinham uma quinta-feira volátil e sem tendência comum, apesar de pequenas variações, depois de a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, não mudar as perspectivas gerais do mercado. O documento disse que o balanço de riscos sugere […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2010 às 09h10.

Por Vanessa Stelzer

SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - As projeções de juros
tinham uma quinta-feira volátil e sem tendência comum, apesar
de pequenas variações, depois de a ata do Comitê de Política
Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, não mudar as
perspectivas gerais do mercado.

O documento disse que o balanço de riscos sugere
concretização de um cenário benigno de preços, mas que a
autoridade ajustará prontamente a política caso não haja
convergência da inflação para o centro da meta.

Às 10h05, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,37 por cento, contra
11,36 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,86, estável
sobre o fechamento da quarta-feira.

O Copom manteve a Selic em 10,75 por cento ao ano na sua
reunião na última semana.

Na ata do encontro, o comitê disse que "o balanço de riscos
atual ainda aponta para a concretização de um cenário benigno,
no qual a inflação seguiria consistente com a trajetória de
metas" [ID:nN28100172].

"Caso a inflação não convirja tempestivamente para o valor
central da meta estabelecida pelo CMN, a política monetária
atuará a fim de redirecionar a dinâmica dos preços e, portanto,
assegurar que a meta seja atingida", pondera o documento.

Os contratos abriram a sessão em leve alta, depois ficaram
estáveis e agora operam sem tendência comum.

"Neste momento não há um sinal muito claro da ata sobre o
que vai acontecer com a Selic. Se houver mudança no ano que
vem, é mais provável que seja para cima e não para baixo. A
curva tem um prêmio mostrando isso. Mas a cabeça do investidor
é de que não deve mudar tão cedo", disse Silvio Campos Neto,
economista-chefe do Banco Schahin.

"A situação é de espera e de muita incerteza, como a ata
mesmo ressaltou."

A agenda do dia também contou com o Índice Geral de Preços
do Mercado (IGP-M), que subiu 1,01 por cento em outubro,
exatamente em linha com o esperado, após elevação de 1,15 por
cento em setembro [ID:nN2898754].

(Edição de Isabel Versiani)

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Por Vanessa Stelzer

SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - As projeções de juros
tinham uma quinta-feira volátil e sem tendência comum, apesar
de pequenas variações, depois de a ata do Comitê de Política
Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, não mudar as
perspectivas gerais do mercado.

O documento disse que o balanço de riscos sugere
concretização de um cenário benigno de preços, mas que a
autoridade ajustará prontamente a política caso não haja
convergência da inflação para o centro da meta.

Às 10h05, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,37 por cento, contra
11,36 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,86, estável
sobre o fechamento da quarta-feira.

O Copom manteve a Selic em 10,75 por cento ao ano na sua
reunião na última semana.

Na ata do encontro, o comitê disse que "o balanço de riscos
atual ainda aponta para a concretização de um cenário benigno,
no qual a inflação seguiria consistente com a trajetória de
metas" [ID:nN28100172].

"Caso a inflação não convirja tempestivamente para o valor
central da meta estabelecida pelo CMN, a política monetária
atuará a fim de redirecionar a dinâmica dos preços e, portanto,
assegurar que a meta seja atingida", pondera o documento.

Os contratos abriram a sessão em leve alta, depois ficaram
estáveis e agora operam sem tendência comum.

"Neste momento não há um sinal muito claro da ata sobre o
que vai acontecer com a Selic. Se houver mudança no ano que
vem, é mais provável que seja para cima e não para baixo. A
curva tem um prêmio mostrando isso. Mas a cabeça do investidor
é de que não deve mudar tão cedo", disse Silvio Campos Neto,
economista-chefe do Banco Schahin.

"A situação é de espera e de muita incerteza, como a ata
mesmo ressaltou."

A agenda do dia também contou com o Índice Geral de Preços
do Mercado (IGP-M), que subiu 1,01 por cento em outubro,
exatamente em linha com o esperado, após elevação de 1,15 por
cento em setembro [ID:nN2898754].

(Edição de Isabel Versiani)

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