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DIs operam perto da estabilidade, ainda analisando ata

SÃO PAULO - As projeções de juros operavam perto da estabilidade nesta quinta-feira, analisando importantes dados divulgados pela manhã, como a ata do Copom e o desemprego. Às 10h16, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,43 por cento, contra 12,46 por cento no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2013 […]

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 09h49.

SÃO PAULO - As projeções de juros operavam perto da estabilidade nesta quinta-feira, analisando importantes dados divulgados pela manhã, como a ata do Copom e o desemprego.

Às 10h16, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,43 por cento, contra 12,46 por cento no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2013 estava em 12,86, mesma taxa da véspera.

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Em sua ata, o Banco Central avaliou que o cenário prospectivo de inflação piorou desde sua última reunião de política monetária, no ano passado, e ressaltou que ainda vê riscos decorrentes do descompasso entre oferta e demanda.

Para analistas, o documento mostrou a disposição do BC de agir contra a inflação, mas não deu indicações sobre o ritmo do aperto.

"Quando ele fala de piora do cenário prospectivo, ele está justificando a decisão passada (de janeiro). Pegando o geral, a ata é super neutra, ele não dá nenhum indício de que vai acelerar... Assim, ele ganha liberdade. Ele talvez acredite que a combinação de medidas macroprudenciais e política monetária pode ter um efeito maior do que o mercado espera", disse Flávio Serrano, economista sênior do Espírito Santo Investment Bank.

Muitos economistas veem um ajuste total neste ano de 1,50 ponto, mas ressaltam que esse cenário pode mudar dependendo da evolução da economia e da inflação, já que ainda existem algumas incertezas, as incertezas no mercado sobre qual será o total do aperto e quanto tempo ele irá durar.

A ata ponderou o destaque dos riscos inflacionários com outras variáveis, como a expectativa de uma moderação na expansão do crédito, o que, segundo analistas, pode ajudar a conter apostas mais agressivas sobre o rutmo da Selic.

"Com essa argumentação, o BC sinaliza que conduzirá o ajuste da taxa básica de juros com cautela. Continuamos a avaliar como reduzidas as chances de o Copom acelerar o ritmo de elevação da Selic em sua próxima reunião", afirmou a LCA Consultores.

A agenda do dia contou também com a divulgação da taxa de desemprego brasileiro, que caiu para 5,3 por cento em dezembro, renovando o recorde de baixa, ante 5,7 por cento em novembro.

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