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JURO-DIs operam mistos às vésperas de Copom

SÃO PAULO, 14 de janeiro (Reuters) - As projeções de juros operavam sem tendência comum nesta sexta-feira, dia de agenda esvaziada e de proximidade do Copom, o que costuma gerar alguma volatilidade no mercado conforme os investidores fazem as últimas apostas. Às 10h19, o DI janeiro de 2012 projetava 12,30 por cento, contra 12,29 por […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 09h21.

SÃO PAULO, 14 de janeiro (Reuters) - As projeções de juros
operavam sem tendência comum nesta sexta-feira, dia de agenda
esvaziada e de proximidade do Copom, o que costuma gerar alguma
volatilidade no mercado conforme os investidores fazem as
últimas apostas.

Às 10h19, o DI janeiro de 2012 projetava 12,30 por
cento, contra 12,29 por cento no ajuste da véspera. O DI
janeiro de 2013 estava em 12,56 ante 12,54 por cento.

"O mercado está meio instável, é essa proximidade do Copom.
Hoje não tem indicador, então (as variações) são aposta de
mercado para o Copom, com alguns colocando inclusive fichas pra
0,75 (ponto de alta da Selic), apesar de esses serem uma
minoria absoluta", disse Silvio Campos Neto, economista-chefe
do Banco Schahin.

"O tamanho do ciclo ainda é um grande ponto de incerteza e
o mercado mexe por isso."

Uma pesquisa da Reuters publicada na véspera que todas as
21 instituições financeiras ouvidas esperam alta da taxa básica
de juro Selic em 0,50 por cento na reunião de 18 e 19 de
janeiro, para 11,25 por cento.

Para o fim de 2011, as previsões de 20 analistas que
responderam variaram de 12 a 13 por cento. A maioria deles
--14-- respondeu 12,25 por cento [ID:nN12214033].

A agenda interna da sessão é esvaziada. O foco local fica
com o swap reverso, anunciado pelo Banco Central em mais uma
tentativa de conter a alta do real. No mercado de juros
futuros, no entanto, o impacto é reduzido.

"Tem impacto apenas marginal, até porque o efeito no câmbio
não é muito forte... Tem mais um efeito indireto, porque o
mercado (de juro) começa a perceber que o câmbio vai ser cada
vez menos aliado na queda da inflação" conforme o BC tenta
conter a queda do dólar, acrescentou Neto.

No exterior, o destaque é a China, que anunciou mais uma
medida para combater a inflação, aumentando o depósito
compulsório em 0,50 ponto.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

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SÃO PAULO, 14 de janeiro (Reuters) - As projeções de juros
operavam sem tendência comum nesta sexta-feira, dia de agenda
esvaziada e de proximidade do Copom, o que costuma gerar alguma
volatilidade no mercado conforme os investidores fazem as
últimas apostas.

Às 10h19, o DI janeiro de 2012 projetava 12,30 por
cento, contra 12,29 por cento no ajuste da véspera. O DI
janeiro de 2013 estava em 12,56 ante 12,54 por cento.

"O mercado está meio instável, é essa proximidade do Copom.
Hoje não tem indicador, então (as variações) são aposta de
mercado para o Copom, com alguns colocando inclusive fichas pra
0,75 (ponto de alta da Selic), apesar de esses serem uma
minoria absoluta", disse Silvio Campos Neto, economista-chefe
do Banco Schahin.

"O tamanho do ciclo ainda é um grande ponto de incerteza e
o mercado mexe por isso."

Uma pesquisa da Reuters publicada na véspera que todas as
21 instituições financeiras ouvidas esperam alta da taxa básica
de juro Selic em 0,50 por cento na reunião de 18 e 19 de
janeiro, para 11,25 por cento.

Para o fim de 2011, as previsões de 20 analistas que
responderam variaram de 12 a 13 por cento. A maioria deles
--14-- respondeu 12,25 por cento [ID:nN12214033].

A agenda interna da sessão é esvaziada. O foco local fica
com o swap reverso, anunciado pelo Banco Central em mais uma
tentativa de conter a alta do real. No mercado de juros
futuros, no entanto, o impacto é reduzido.

"Tem impacto apenas marginal, até porque o efeito no câmbio
não é muito forte... Tem mais um efeito indireto, porque o
mercado (de juro) começa a perceber que o câmbio vai ser cada
vez menos aliado na queda da inflação" conforme o BC tenta
conter a queda do dólar, acrescentou Neto.

No exterior, o destaque é a China, que anunciou mais uma
medida para combater a inflação, aumentando o depósito
compulsório em 0,50 ponto.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

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