JURO-DIs caem em meio a quadro externo recente mais fraco

SÃO PAULO, 24 de setembro (Reuters) - As projeções de juros
recuavam nesta sexta-feira, em meio a um quadro geral externo
de fraqueza que indica continuidade de juros baixos no mundo.

Às 10h36, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,52 por cento, ante 11,55
por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,82 por cento,
contra 11,86 por cento na quinta-feira.

"A gente viu a curva ganhando bastante prêmio nos últimos
dias, mas depois do Fed, o cenário internacional começou a
piorar, com a possibilidade de flexibilizar a política
monetária (nos Estados Unidos), e as taxas de juros lá foram
fecharam", disse Flávio Serrano, economista sênior do BES
Investimento, referindo-se aos comentários pós-reunião do
Federal Reserve dizendo que pode fazer mais para dar suporte à
economia.

"Isso reforçou o cenário ruim internacional. Os juros aqui
ainda não tinham caído porque saíram dados fortes aqui, como o
emprego e o IPCA-15 um pouco acima da mediana do mercado. Agora
acontece a correção."

Dados desta semana mostraram que a taxa de desemprego do
Brasil atingiu recorde de baixa em agosto, enquanto o IPCA-15
voltou a apontar inflação após dois meses de queda.

Na agenda do dia, o IPC-Fipe mostrou alta de 0,35 por cento
na terceira quadrissemana de setembro, acima do esperado
[ID:nN24161547].

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

SÃO PAULO, 24 de setembro (Reuters) - As projeções de juros
recuavam nesta sexta-feira, em meio a um quadro geral externo
de fraqueza que indica continuidade de juros baixos no mundo.

Às 10h36, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,52 por cento, ante 11,55
por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,82 por cento,
contra 11,86 por cento na quinta-feira.

"A gente viu a curva ganhando bastante prêmio nos últimos
dias, mas depois do Fed, o cenário internacional começou a
piorar, com a possibilidade de flexibilizar a política
monetária (nos Estados Unidos), e as taxas de juros lá foram
fecharam", disse Flávio Serrano, economista sênior do BES
Investimento, referindo-se aos comentários pós-reunião do
Federal Reserve dizendo que pode fazer mais para dar suporte à
economia.

"Isso reforçou o cenário ruim internacional. Os juros aqui
ainda não tinham caído porque saíram dados fortes aqui, como o
emprego e o IPCA-15 um pouco acima da mediana do mercado. Agora
acontece a correção."

Dados desta semana mostraram que a taxa de desemprego do
Brasil atingiu recorde de baixa em agosto, enquanto o IPCA-15
voltou a apontar inflação após dois meses de queda.

Na agenda do dia, o IPC-Fipe mostrou alta de 0,35 por cento
na terceira quadrissemana de setembro, acima do esperado
[ID:nN24161547].

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)