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JURO-DIs caem com varejo mais ameno

SÃO PAULO, 14 de dezembro (Reuters) - As projeções de juros caíam nesta terça-feira, após a divulgação de um dado de varejo abaixo do esperado. As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,4 por cento em outubro ante setembro e 8,8 por cento em relação a igual mês do ano passado, ante previsão mediana do mercado […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 09h14.

SÃO PAULO, 14 de dezembro (Reuters) - As projeções de juros
caíam nesta terça-feira, após a divulgação de um dado de varejo
abaixo do esperado.

As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,4 por cento em
outubro ante setembro e 8,8 por cento em relação a igual mês do
ano passado, ante previsão mediana do mercado de,
respectivamente, 1,2 e 10,5 por cento.

Às 10h12, o contato de Depósito Financeiro (DI) janeiro de
2012 projetava 11,85 por cento, contra 11,90 por cento
no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,31, ante 12,33
por cento.

"Avaliamos que os dados do varejo oferecem suporte às
últimas decisões do Banco Central quais sejam a de elevar o
compulsório e a de manter a taxa Selic em 10,75 por cento",
disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital
Markets.

"Enquanto o consumo como um todo experimentou certa
acomodação nos últimos dois meses, produtos mais dependentes do
crédito continuaram avançando de forma robusta. Assim, julgamos
que, pela natureza das novas medidas anunciadas pelo BC, a
tendência seja de o consumo passar a crescer no ano que vem de
forma mais equilibrada e a um ritmo sustentável, contribuindo
para um cenário inflacionário mais benigno."

Na comparação entre outubro e setembro, o setor com maior
crescimento das vendas foi Veículos e motos, partes e peças,
com alta de 6,8 por cento. Esse é um segmento que vem crescendo
bastante em razão do crédito.

Neste mês, o Banco Central anunciou aumento do depósito
compulsório e encarecimento do crédito de longo prazo à pessoa
física, e manteve a Selic em sua última reunião do ano.

A maior parte do mercado aguarda uma alta da Selic em 2011,
com a maioria esperando um movimento já em janeiro. Os
analistas aguardam com ansiedade a ata do Comitê de Política
Monetária (Copom) na quinta-feira, em busca de sinais sobre se
esse é ou não o cenário mais provável.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Nathália
Ferreira)

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SÃO PAULO, 14 de dezembro (Reuters) - As projeções de juros
caíam nesta terça-feira, após a divulgação de um dado de varejo
abaixo do esperado.

As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,4 por cento em
outubro ante setembro e 8,8 por cento em relação a igual mês do
ano passado, ante previsão mediana do mercado de,
respectivamente, 1,2 e 10,5 por cento.

Às 10h12, o contato de Depósito Financeiro (DI) janeiro de
2012 projetava 11,85 por cento, contra 11,90 por cento
no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,31, ante 12,33
por cento.

"Avaliamos que os dados do varejo oferecem suporte às
últimas decisões do Banco Central quais sejam a de elevar o
compulsório e a de manter a taxa Selic em 10,75 por cento",
disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital
Markets.

"Enquanto o consumo como um todo experimentou certa
acomodação nos últimos dois meses, produtos mais dependentes do
crédito continuaram avançando de forma robusta. Assim, julgamos
que, pela natureza das novas medidas anunciadas pelo BC, a
tendência seja de o consumo passar a crescer no ano que vem de
forma mais equilibrada e a um ritmo sustentável, contribuindo
para um cenário inflacionário mais benigno."

Na comparação entre outubro e setembro, o setor com maior
crescimento das vendas foi Veículos e motos, partes e peças,
com alta de 6,8 por cento. Esse é um segmento que vem crescendo
bastante em razão do crédito.

Neste mês, o Banco Central anunciou aumento do depósito
compulsório e encarecimento do crédito de longo prazo à pessoa
física, e manteve a Selic em sua última reunião do ano.

A maior parte do mercado aguarda uma alta da Selic em 2011,
com a maioria esperando um movimento já em janeiro. Os
analistas aguardam com ansiedade a ata do Comitê de Política
Monetária (Copom) na quinta-feira, em busca de sinais sobre se
esse é ou não o cenário mais provável.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Nathália
Ferreira)

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